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Evento organizado por Ratinho Junior para apresentar a nova formatação do governo do Paraná. | João Frey/Gazeta do Povo
Evento organizado por Ratinho Junior para apresentar a nova formatação do governo do Paraná.| Foto: João Frey/Gazeta do Povo

O governador Ratinho Junior (PSD) apresentou na manhã desta quinta-feira (20) o estudo da Fundação Dom Cabral que propõe mudanças na estrutura administrativa do estado. O principal resultado da reorganização que será implementada pelo novo governo é a redução de secretarias de 26 para 15. Com isso, o governo espera economizar cerca de R$ 4 milhões mensais. O que foi apresentado hoje (assista o resumo aqui) é a primeira etapa de um projeto mais amplo de reforma, que terá três momentos distintos.

As principais mudanças na estrutura do secretariado foram a extinção da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que foi transformada em uma superintendência vinculada ao gabinete do governador; a fusão das secretarias de Cultura e Comunicação; a incorporação do Turismo pelo Meio Ambiente; e a criação de uma difusa secretaria de Justiça, Trabalho e Família.

Segundo o governador Ratinho Junior, as mudanças foram feitas para reduzir os gastos de custeio do estado. A ideia, segundo ele, não é ter como objetivo o estado mínimo, mas um estado necessário que consiga ser mais eficiente para prestar serviços com qualidade. Ratinho sustenta que com as mudanças o governo do Paraná estará entre os três mais enxutos do Brasil.

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Próximas etapas

Segundo Ratinho Junior, essa foi a primeira de três etapas que compõem o estudo completo. O próximo passo é levar para a administração indireta essa mesma reconfiguração que foi feita nas secretarias. A última etapa do processo será para articular os núcleos regionais no interior do estado. De acordo com o governador, os núcleos de cada área trabalham de modo desarticula o que deixa a gestão no interior mais cara e menos eficaz.

Paralelamente a esses estudos que estão sob responsabilidade da Fundação Dom Cabral, o futuro governo também encomendou ao economista Paulo Rabello de Castro a elaboração de um plano com métricas e indicadores para avaliar a gestão. Rabello de Castro foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Nas eleições deste ano, foi candidato a vice-presidente da República, na chapa do senador paranaense Alvaro Dias (Podemos).

Esses estudos foram financiados por meio de uma parceria entre o G7, grupo que reúne o setor produtivo paranaense, e a Itaipu Binacional. Ao todo, os projetos custarão cerca R$ 31 milhões e o dinheiro será liberado na medida em que as etapas forem sendo cumpridas.

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