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| Foto: Divulgação/Receita Federal/ Arquivo

A alfândega da Receita Federal em Curitiba iniciou, nesta terça-feira (5), uma operação para identificar possíveis empresas “laranjas” que atuam no comércio exterior. As diligências estão sendo realizadas em 39 endereços na capital paranaense, com o objetivo de verificar se as informações fornecidas à Receita eram falsas ou incorretas.

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De acordo com a delegada da alfândega de Curitiba, Cláudia Regina Thomaz, as empresas que são alvo da operação foram identificadas por meio de um cruzamento dos dados disponíveis na Receita Federal. “A partir disso, passamos a monitorar cem empresas que podem estar cometendo algum ilícito. Dessas, 39 apresentaram fortes indícios de irregularidades, e por isso estão sendo verificadas na operação”, explica.

A suspeita dos auditores é de que, nesses 39 casos, o endereço fornecido seja inexistente ou não tenha nenhuma atividade empresarial funcionando. As outras 61 empresas identificadas a partir do cruzamento de dados continuam tendo suas operações monitoradas mais de perto pela alfândega.

Possíveis fraudes

Se as irregularidades forem comprovadas, as empresas envolvidas terão suspensa a habilitação para operar no comércio exterior. Nesses casos, a Receita fará uma intimação para que elas possam regularizar a situação.

“Se os documentos não forem apresentados, a empresa se torna inapta e sofre uma série de sanções”, afirma Cláudia. Entre as punições está a proibição para realizar negociações com o poder público e para a participação em leilões.

Em uma segunda fase da operação, a Receita deve investigar de forma mais aprofundada as empresas com endereços incorretos, para verificar se elas estavam envolvidas em fraudes. Todo o processo deve levar entre quatro e cinco meses.

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