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Fachada da Escola Padre João Wislinski, que teve obras investigadas pela Operação Quadro Negro. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Fachada da Escola Padre João Wislinski, que teve obras investigadas pela Operação Quadro Negro.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) quer a devolução de R$ 227.793,03 pagos pelo governo do Paraná à empresa Brioschi Engenharia, referente a um contrato de 2013 de ampliação da Escola Estadual Padre João Wislinski, localizada no bairro Santa Cândida, em Curitiba. O TCE concluiu que o governo estadual deveria ter liberado R$ 470.292,02, e não R$ 698.085,05. A decisão, do Pleno do TCE, é de 12 de dezembro. Cabe recurso.

De acordo com técnicos do órgão de controle, as medições que atestavam a evolução da obra não estavam corretas, permitindo a liberação de parcelas de dinheiro que não eram devidas. Medições fictícias de obras em escolas eram o modus operandi do esquema de corrupção revelado pela Operação Quadro Negro, deflagrada em meados de 2015, na gestão Beto Richa (PSDB)

Pivô do escândalo de corrupção, Maurício Fanini, ex-diretor na Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), está entre os nomes que agora estão sendo acionados pelo TCE, para a devolução do dinheiro adicional, liberado à empresa responsável pela obra em Santa Cândida. Fanini é candidato a delator na Operação Quadro Negro - faltaria apenas a homologação do acordo de colaboração feito junto aos investigadores.

Os representantes da construtora, Marcelo Leal Brioschi e Cantorina Odilia Leal Brioschi, também estão sendo cobrados. Nesta quarta-feira (16), a Gazeta do Povo não conseguiu contato com a empresa Brioschi Engenharia. Ao TCE, a construtora havia informado que não atuou de má-fé, e apenas se submeteu às mudanças de projeto solicitadas pela administração pública. Também alegou que não cabe a restituição de valores ao erário, pois a obra teria sido entregue em conformidade com os projetos de ampliação.

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