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| Foto: VANDERLEI ALMEIDA/AFP

O pedido de demissão de Pedro Parente da presidência da Petrobras provocou um terremoto em duas ações na Bovespa nesta sexta-feira (1º) pela manhã. Em poucos minutos, as ações da Petrobras (PETR4 e PETR3) sofreram queda de mais de 15%, enquanto que as da BRF (BRFS3) chegaram a subir mais de 12%.

Antes da notícia da renúncia de Pedro Parente, os papéis da estatal subiam mais de 3%. Com a queda brusca na cotação, a bolsa suspendeu os negócios por duas vezes.

Após mais de uma hora de suspensão, os papeis voltaram a ser negociados em leilão da Bovespa e a queda continuou. Às 12h47, as ações preferenciais da companhia (PETR4) caíam mais de 19%, enquanto que as ordinárias (PETR3) desabavam mais de 20%.

Para grande parte dos analistas de mercado, a explicação para o terremoto é simples: por um lado, os investidores temem intervenção do governo na política de preços da Petrobras; e, por outro, apostam que Parente pode assumir o comando a BRF.

Na bolsa de Nova York as chamadas ADRs da Petrobras também desabaram. Às 12h47, a queda era de 20,40%.

Após as 13 horas, no entanto, o mercado demonstrou ter superado o susto. As ações da companhia na Bovespa e em Nova York passaram a ser recuperar gradualmente e, às 13h35, as preferenciais caiam 14,71% na Bovespa e as ordinárias, 14,20%. Nos Estados Unidos as ADRs tinham queda de 15,64%.

De acordo com dados da Economatica, a companhia estava avaliada em R$ 215,7 bilhões por volta das 13h desta sexta-feira, valor bem abaixo do início do mês passado. Na máxima do ano, a petroleira chegou a valer R$ 388,8 bilhões, em 16 de maio. O encolhimento em apenas 15 dias doi de R$ 173 bilhões em valor de mercado.

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