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Proximidade da linha do Equador é um dos fatores que facilitam lançamentos por Alcântara (MA) | Valter Campanato/Agência Brasil
Proximidade da linha do Equador é um dos fatores que facilitam lançamentos por Alcântara (MA)| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) confirmou neste domingo (17) a assinatura do acordo de salvaguardas tecnológicas com os Estados Unidos - que permitirá o uso comercial da base de Alcântara (MA)- , e ressaltou que a soberania brasileira não será afetada.

Segundo o ministro, o acordo será assinado nesta segunda (18), durante visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington. "É importante ressaltar que a soberania de maneira nenhuma é afetada. Esse acordo é feito em termos técnicos e não tem qualquer influência ou provocação à nossa soberania. Pelo contrário, vamos ganhar muito com isso", afirmou o ministro ao deixar o hotel em que está hospedado na capital americana. 

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Segundo Pontes, as tratativas para o acordo estão sendo feitas há mais de 20 anos  -durante o governo FHC, o Congresso barrou o texto. "Esse acordo está para ser assinado amanhã. Já vem sendo conversado há tempos, na verdade há mais de 20 anos esse negócio está enroscado", disse o ministro. "Oitenta por cento dos satélites usam peças americanas, e para que você possa lançar você tem que ter um acordo com os EUA para garantir que você vai proteger aquela tecnologia, para ela não ser roubada ou copiada", explicou. 

Alcântara é alvo de um dos poucos acordos concretos que devem ser assinados na visita de Bolsonaro aos EUA. Com ele, o Brasil poderá faturar até US$ 10 bilhões ao ano, segundo Ministério da Defesa, alugando o local para lançamentos de satélites.

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