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 | Marcelo Camargo/Fotos Públicas
| Foto: Marcelo Camargo/Fotos Públicas

Após a alegação de índios da aldeia Kamayurá de que a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, teria levado Kajutiti Lulu Kamayurá, à época com 6 anos, irregularmente da tribo, a jovem que se tornou filha adotiva de Damares saiu em defesa da ministra.

Lulu disse em entrevista ao UOL que se recorda ter deixado a aldeia – que fica no norte do Mato Grosso – para realizar um tratamento odontológico em Brasília, autorizada pelos pais biológicos. Ela foi acompanhada por pela missionária Márcia Suzuki, que desenvolvia trabalho voluntário na aldeia, e ficou hospedada em uma casa da organização para a qual Suzuki atuava. Lá ela conheceu Damares.

“Foi amor à primeira vista. Ela se apaixonou por mim e depois eu por ela. O resto é tudo mentira”, disse Lulu ao UOL.

ENTENDA O CASO: Índios dizem que filha adotiva de Damares foi levada irregularmente; ministra nega

A criança teria sido levada por Damares com o consentimento dos pais biológicos, mas que só mudou para a casa da atual ministra três anos após chegar à capital federal. Ela também afirma que se despediu de todos na tribo.

Hoje com 20 anos, a jovem chama Damares de mãe e diz que na tribo estava com problemas de saúde e desnutrida. Ela acredita ter sido salva por Márcia Suzuki.

Lulu também disse que visitou a aldeia quando completou 15 anos e que foi bem recebida pelos indígenas.

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