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| Foto: Sérgio Lima/AFP

Após mais de seis horas de silêncio, o presidente Jair Bolsonaro lamentou na tarde desta quarta-feira (13) os assassinatos na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, cidade no interior de São Paulo. Em mensagem nas redes sociais, ele definiu a tragédia como “monstruosidade” e “covardia” e prestou condolências aos familiares das vítimas do ataque a tiros.

“Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atentado ocorrido hoje na escola Professor Raul Brasil, em Suzano. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos”, escreveu.

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A demora na manifestação presidencial vinha sendo tema de cobranças nas redes sociais e de integrantes de partidos que apoiam o governo no Congresso. O vice-presidente Hamilton Mourão e ministros como Sergio Moro (Justiça), Damares Alves (Direitos Humanos) e Ricardo Vélez Rodrigues (Educação) já haviam se manifestado. “É muito triste e temos de chegar à conclusão por que isso está acontecendo. Essas coisas não aconteciam no Brasil”, disse Mourão.

O ministro da Secretaria-Geral, Floriano Peixoto, classificou o episódio como “tristíssimo”. E o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, desejou sentimentos às famílias das vítimas.

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As mensagens de pesar também foram divulgadas pelos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. “Violências como essa não fazem parte da nossa cultura”, ressaltou o ministro.

Antes da mensagem do presidente nas redes sociais, o Palácio do Planalto divulgou nota oficial, não assinada por Bolsonaro, lamentando o ocorrido. O documento ressaltou que o país foi abalado por uma “grande tragédia” e ofereceu “sinceros sentimentos às famílias das vítimas de tão desumana ação”. 

O crime

Um homem e um adolescente mataram ao menos oito pessoas e feriram outras dez em um ataque a tiros na Escola Raul Brasil, na manhã desta quarta-feira (13). As vítimas são cinco alunos, duas funcionárias e o dono de uma locadora de carro próxima ao local. Os atiradores são ex-alunos da instituição e também morreram.

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