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 | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) demitiu na segunda-feira (13) a assessora Walderice Santos da Conceição, e afirmou que o “crime dela foi dar água para os cachorros”.  “Tem dois cachorros lá e pra não morrer de vez em quando ela dá água pros cachorros lá, só isso. O crime dela é esse aí, é dar água pro cachorro.”

Em janeiro, a Folha de S.Paulo revelou a existência da funcionária, que, apesar de constar como assessora do deputado, não exercia as funções para qual foi contratada. De acordo com pessoas da cidade, Wal, como é conhecida, também presta serviços particulares na casa de Bolsonaro, mas tem como principal atividade o comércio de açaí.

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Na terça-feira (14), a reportagem da Folha voltou ao local e constatou que a funcionária continuava trabalhando na venda de açaí em horário de expediente da Câmara. Ela figura desde 2003 como um dos 14 funcionários do gabinete parlamentar de Bolsonaro, em Brasília, recebendo atualmente salário bruto de R$ 1.351,46.

Bolsonaro afirmou que a funcionária ligou pedindo demissão, mas que seria “muito complicado” então ele a exonerou. “Eu fico chateado até, porque ela precisa, é uma pessoa pobre”, afirmou o deputado. Segundo moradores da região, o marido dela, Edenilson, presta serviços de caseiro ao deputado.

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