• Carregando...
 | FEDERICO PARRA/AFP
| Foto: FEDERICO PARRA/AFP

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou neste domingo (16) que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente de Cuba, Miguel Diáz-Camel, não serão convidados para a sua posse na Presidência da República por serem ditadores. Bolsonaro voltou a dizer que muitos profissionais cubanos do programa Mais Médicos eram agentes infiltrados e trabalhavam como escravos.

“Ele, Maduro, com certeza não vai receber um convite para a posse. Nem ele, nem o ditador que substituiu Fidel Castro.... Fidel Castro, não, Raúl Castro”, afirmou Bolsonaro, em rápida entrevista concedida à imprensa ao parar em um quiosque na Praia da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, para tomar água de coco. Ao ser questionado sobre as razões, o presidente respondeu: “Porque é ditadura, não podemos admitir ditadura. O povo lá não tem liberdade.”

LEIA TAMBÉM: Bolsonaro desautoriza filho e diz que pena de morte não será discutida em seu governo

“Os cubanos foram embora por quê?”, questionou, se referindo aos profissionais de Cuba do programa Mais Médicos. “Porque sabiam que eu ia descobrir que grande parte deles, ou parte deles, era de agentes e militares. E não podemos admitir o trabalho escravo aqui no Brasil com a máscara de trabalho humanitário.”

Bolsonaro encerra entrevista ao ser questionado sobre ex-assessor do filho

Bolsonaro encerrou a entrevista quando foi questionado sobre Fabrício Queiroz, o ex-assessor de seu filho Flávio Bolsonaro, deputado estadual no Rio e senador eleito. Queiroz movimentou de forma suspeita R$ 1,2 milhão no período de um ano.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]