O novo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, assumiu o cargo nesta quarta-feira (2) numa cerimônia fechada à imprensa. Em entrevista coletiva após a transmissão de cargo, Salles afirmou que o Brasil continuará, a princípio, no Acordo de Paris. O tratado do clima foi criticado pelo presidente, Jair Bolsonaro (PSL), durante a sua campanha, por "ir contra a soberania" nacional.
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Assinado em 2015 por 195 países, o acordo foi o primeiro a reunir praticamente todas as nações em torno de compromissos para limitar o aquecimento global. "Estamos estudando as possibilidades do Brasil em relação ao acordo do clima e se houver pontos que precisarem de ajustes, nós o faremos".
Salles também defendeu a presença da iniciativa privada na gestão de parques nacionais, como uma maneira de ampliar o ecoturismo. "Em 2017, tivemos 10 milhões de turistas relacionados ao ecoturismo no país; já os EUA recebem mais de 100 milhões de turistas".
Recentemente foram concedidos a empresas os serviços do Parque Nacional Pau Brasil, na Bahia, e do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.
"Esse processo terá de ser feito de maneira ampla, de modo a termos o maior número de concorrentes interessados em operar esses locais". Segundo o novo ministro do Meio Ambiente os recursos auferidos em cada unidade serão reinvestidos nelas mesmas.
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