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 | Roberto Parizotti/Fotos Públicas
| Foto: Roberto Parizotti/Fotos Públicas

As estradas brasileiras ainda têm 556 pontos de bloqueio e manifestações, mesmo após o anúncio pelo governo das medidas que atendem a pauta de reivindicações dos caminhoneiros. O número, entretanto, já se reduziu em comparação com os últimos dias da greve, informa a Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com a corporação, 727 pontos já foram liberados entre o início das manifestações até a manhã desta segunda-feira (28). No auge da greve, a PRF registrou cerca de 1,2 mil pontos de bloqueio em suas rodovias.

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A Região Sul concentra o maior número de interdições no país. São 95 pontos de manifestações no Rio Grande do Sul, 84 no Paraná e 68 em Santa Catarina. A Região Norte é a menos afetada, somando 29 pontos de bloqueio, a maioria no Pará e no Tocantins. Os bloqueios não afetam a circulação de veículos não participantes das manifestações, mas a circulação de cargas de animais vivos, gêneros alimentícios, equipamentos essenciais, medicamentos e outras cargas sensíveis ainda não têm liberação total nas estradas.

Aeroportos

Ao menos 71 voos foram cancelados na segunda por falta de combustível. O aeroporto mais afetado pelo desabastecimento de combustíveis é o de Confins, em Belo Horizonte (MG). A BH Airport, que administra o aeroporto, registrou o cancelamento de 13 voos nesta segunda em decorrência da restrição no suprimento de combustíveis. A empresa orienta que passageiros que têm voos marcados no aeroporto se informem diretamente com as companhias aéreas sobre a manutenção ou cancelamento.

O aeroporto de Brasília (DF) também teve seu funcionamento afetado pela greve, registrando o cancelamento de três voos nesta segunda por falta de combustível. A Infraero, que administra 54 aeroportos no Brasil, acusou falta de combustível em dez deles: São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Campina Grande (PB), Juazeiro do Norte (CE), Aracaju (SE), Foz do Iguaçu (PR), Teresina (PI), Paulo Afonso (BA), Palmas (TO) e Pampulha (MG). Os aeroportos permanecem abertos, mas as aeronaves só decolam com combustível suficiente para a etapa seguinte do voo, informa a Infraero.

Transporte

O transporte público também foi afetado severamente na segunda-feira. As capitais mais atingidas foram Rio de Janeiro (RJ), com redução de 55% da frota, e Belo Horizonte (MG), Teresina (PI) e Cuiabá (MT), com diminuição de 50% na circulação dos ônibus. São Paulo (SP) e Salvador (BA) tiveram redução de 40% na frota circulante. Em São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou que havia combustível suficiente somente até terça, para 60% da frota. No Rio de Janeiro, a prefeitura prometeu que a situação seria normalizada na terça (29).

Saúde

Em São Paulo, a Federação dos Hospitais (Fehosp) informou na segunda que havia falta de medicamentos quimioterápicos e produtos para diálise. A situação levou ao cancelamento de cirurgias eletivas e atraso no processamento de exames.

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