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Em discurso em Curitiba, em maio, Lula declarou que investigação é infundada. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Em discurso em Curitiba, em maio, Lula declarou que investigação é infundada.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Um pedido de prisão, em regime fechado, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi feito pelo Ministério Público Federal e encaminhado ao juiz Sergio Moro. O processo é referente à investigação sobre o tríplex do Guarujá e teria o envolvimento de outras seis pessoas, acusadas de corrupção e lavagem de dinheiro. O MPF também sugere que o ex-presidente e os demais réus paguem uma multa de R$ 87 milhões. O pedido chegou ao juiz na sexta-feira (3).

As alegações finais do MPF no processo foram encaminhadas depois de encerrada a fase de depoimentos, que teve como ponto alto as declarações de Lula a Moro, em Curitiba, no dia 10 de maio. A ação sugere que houve pagamento de propina pela construtora OAS a partir da cessão de um apartamento tríplex no litoral paulista em troca por benefícios supostamente dados à empresa em contratos com a Petrobras. A lista de acusados inclui o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, e executivos da empresa.

Alegando que o valor correspondente a propinas chega a R$ 87 milhões, o MPF pede que o montante seja ressarcido aos cofres públicos e que mais R$ 87 milhões sejam pagos como multa, que seria dividida entre os acusados. O prazo para as defesas apresentarem contestações vai até o dia 20 de junho. A partir daí o juiz Sergio Moro vai analisar os argumentos e decidir.

A defesa de Lula nega que o ex-presidente seja beneficiário do tríplex. Durante o Congresso Nacional do PT, em Brasília, na quinta-feira, Lula chamou a investigação de “palhaçada” e disse que o caso se trata de uma perseguição. Já o MPF alega ter provas contra o ex-presidente.

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