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| Foto: Marcos Corrêa/PR

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, defendeu pacificar a crise entre o ministro Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral) e o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro. “Vamos pacificar isso”, afirmou Mourão.

Generais ficaram incomodados pelo tratamento dado por Bolsonaro a Bebianno, um de seus aliados mais próximos durante a campanha, no caso dos laranjas do PSL. Eles consideram a questão uma excessiva de um de seus filhos no governo. 

Na quarta-feira (13), dia em que o presidente voltou a Brasília após passar 17 dias internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, Carlos usou as redes sociais para desmentir uma fala de Bebianno. A publicação foi replicada pelo presidente que, mais tarde, disse em entrevista à TV Record que o chefe da Secretaria-Geral havia mentido.

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Bebianno resiste em pedir demissão e aguarda uma conversa com Bolsonaro para decidir os próximos passos. Há uma expectativa dele de que um encontro ocorra nesta quinta-feira (14), embora não haja previsão em agenda.

Bebianno teve frustrados seus planos de se reunir na quarta com o presidente. Bolsonaro voltou de São Paulo à tarde. A aliados Bebianno disse que permaneceria em silêncio sobre o caso, e foi aconselhado a falar pessoalmente com Bolsonaro para medir a temperatura do problema. Ele espera um momento em que o presidente não esteja na presença do filho. 

Ainda em recuperação de uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal, o presidente deve seguir despachando do Alvorada até o fim da semana. Nesta quinta, ele tem uma agenda com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil) para discutir a proposta da reforma da Previdência. 

Presidente da Câmara pede cautela a Paulo Guedes

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teria ligado para o ministro da Economia, Paulo Guedes, para avisar que, se Gustavo Bebiano cair, a aprovação da reforma da Previdência pode ser impactada, segundo informou o jornal O Globo.

O argumento é de que a exoneração do aliado poderia indicar que o presidente não honraria compromissos com o Congresso. Bebiano também estaria mais próximo de Maia, o que fez o deputado federal intervir a seu favor.

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