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 | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
| Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Principal fiador da participação do PSDB no governo de Michel Temer, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta terça-feira ( 28) que a saída do partido da base do governo já está consolidada. Segundo ele, chegou a hora de o partido construir “um novo projeto”, em referência à disputa presidencial de 2018.

“Vamos tratar de construir um novo projeto. Não sabemos se será ao lado do PMDB. Provavelmente, até não. Então é a hora dessa saída”, disse Aécio após participar da apresentação das diretrizes que devem nortear o próximo programa do partido, na Câmara.

O tucano, presidente afastado da legenda, afirmou que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que deve assumir a presidência do partido em dezembro, tem condições de levar adiante este novo projeto. “A força do PSDB sempre se deu na nossa unidade, na compreensão das nossas diferenças e no respeito entre cada um de nós. Precisamos resgatar isso no PSDB.”

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Questionado se o partido deveria discutir sobre a permanência de ministros no governo Temer durante a convenção marcada para o dia 9, Aécio disse achar desnecessário. “Essa questão já está superada. Falta marcar a data. Esse é um falso dilema. Levar esse tema à convenção é um desrespeito ao próprio PSDB. O que temos de reafirmar nesta convenção são questões como as novas diretrizes, qual a nova agenda para o país, qual a agenda modernizante que o PSDB deve conduzir. De que forma vamos nos posicionar em relação a ela? Qual o leque de alianças o PSDB deve buscar? Que perfil dessas alianças deve ser priorizado? A questão da nossa participação no governo Temer, que fique claro, se deu por uma decisão do partido”, afirmou.

O ministro Aloysio Nunes (Relações Exteriores), que também participou do evento na Câmara, fez coro a Aécio ao dizer que o assunto “desembarque” está superado. Ele, no entanto, continua com o cargo no governo. “Nós apoiamos segundo um programa que estabelecemos com ele (Temer). O governo está cumprindo. Participar ou não é uma decisão do presidente da República”, afirmou.

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