A taxa de desemprego caiu pela primeira vez desde o fim de 2014. Segundo a PNAD Contínua divulgada nesta quarta-feira (31) pelo IBGE, 13,6% da população economicamente ativa estava desocupada no “trimestre móvel” encerrado em abril, índice ligeiramente inferior ao do período encerrado em março (13,7%).
Apesar da suave melhora, o quadro do mercado de trabalho ainda é sombrio, com números muito próximos dos recordes negativos da série histórica. Apenas os dados dos próximos trimestres serão capazes de confirmar se há uma reversão em curso ou se o dado publicado nesta quarta foi apenas um ponto fora da curva.
De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores ocupados aumentou em 291 mil na passagem de um trimestre móvel para outro, chegando a 89,238 milhões de pessoas na média de fevereiro, março e abril. Na mesma comparação, o total de desocupados recuou em 128 mil, para 14,048 milhões de pessoas.
As comparações com o mesmo período do ano passado, no entanto, são todas desfavoráveis. Na época, a taxa de desemprego estava em 11,2%. De lá para cá, 1,395 milhão de brasileiros perderam o trabalho, e 2,637 milhões de pessoas engrossaram a fila da busca por ocupação.
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