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Vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG) diz que impacto da divulgação dos novos investigados no STF inviabiliza a aprovação da reforma | Gilmar Felix/Agência Câmara
Vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG) diz que impacto da divulgação dos novos investigados no STF inviabiliza a aprovação da reforma| Foto: Gilmar Felix/Agência Câmara

O primeiro vice-presidente da Câmara dos Deputados, Fábio Ramalho (PMDB-MG), defende que o governo retire a reforma da Previdência de tramitação neste momento. Para ele, o impacto da divulgação dos novos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) somada à resistência de muitos parlamentares ao texto do relator, Arthur Maia (PPS-BA), inviabiliza a aprovação da reforma.

“O momento que o Parlamento vive é gravíssimo. Essa reforma da Previdência não passa de jeito nenhum. Chance zero. O melhor que o governo faz é recolher esse assunto, mexer nisso tudo e voltar com outra proposta depois”, disse Ramalho.

O entendimento do vice da Câmara se estende a outros temas, como a reforma política. Para ele, esse é outro assunto “difícil de engolir”. “Essa história de lista previamente definida não tem chance de passar. O melhor a se fazer sobre isso é um plebiscito, que o eleitor decida a melhor forma de escolher seus representados”.

O texto do relator da reforma política, Vicente Cândido (PT-SP), prevê as listas preordenadas. Por elas, o eleitor vota em partidos. Os candidatos que comporão essas listas serão definidos em processos como convenção da legenda, em prévias – com participação dos filiados – ou até mesmo primárias, com envolvimento da população.

Ramalho afirmou ainda que o ambiente na Casa está “muito tenso”. Para ele, é preciso que os investigados apressem o processo e antecipem suas defesas. “Não estou prejulgando ninguém, mas o ambiente, nesse momento, está carregado. E temos que dar o direito de todos se defenderem.”

Ramalho é contra a ideia do PSOL de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixe o cargo para se defender, o que o beneficiaria. “Não é necessário isso. Ele pode se defender ficando no cargo.”

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