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O presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL, ainda não apresentou seu programa de governo. Disse a jornalistas, em tom jocoso, que espera não passar de duas páginas. Para não dar margem a muitas cobranças. Mas, ao longo das últimas semanas, o capitão-candidato elencou uma série de ideias que pretende colocar em prática, se eleito for. Em quase todos os campos, Bolsonaro tem já suas diretrizes, como prefere chamar. 

Confira uma lista de 13 propostas que já se conhecem do programa de governo do candidato do PSL:

Dinheiro direto para as prefeituras

O candidato quer acabar com o Ministério das Cidades e pretende destinar os recursos direto para as Prefeituras, para tocarem suas obras de infraestrutura, de moradia, saneamento e mobilidade urbana. Acha que assim desburocratiza e reduz riscos de corrupção. 

Fusão da agricultura com o meio ambiente

Já cansou de anunciar que vai fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, áreas completamente antagônicas. É uma proposta que agrada ao setor ruralista, que quer ver ambientalista longe e pretende facilitar licenças para construção de empreendimentos, que hoje esbarram em restrições ambientais. 

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Fim do ministério da Segurança Pública

Acha desnecessário o ministério da Segurança Pública, criado por Michel Temer. Em um eventual governo Bolsonaro, essa área vai voltar a ter status de secretaria, no âmbito do Ministério da Justiça. Ele diz que quando não quer se resolver nada no Executivo, se cria um ministério.

"Redefinição” dos direitos humanos 

O atual ministério dos Direitos Humanos também vai funcionar como secretaria em um eventual governo Bolsonaro. Mas, nas palavras do próprio candidato, com outra orientação, dos "humanos direitos". Para ele, antes de um bandido ganhar a atenção dos agentes de direitos humanos, primeiro deve ser atendida a família de um policial que tenha sido assassinado. 

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Fim da reeleição

Promete trabalhar para o fim da reeleição, se o Congresso votar uma reforma eleitoral. Não garantiu que não tentará novo mandato se a reeleição for mantida. 

China e Israel

Como seu "ídolo" Donald Trump, Bolsonaro promete endurecer com as relações comerciais com a China e quer aumentar a parceria com Israel, país citado por ele como exemplo em muita coisa. 

Embaixada da Palestina

O candidato, se eleito, vai fechar a embaixada da Palestina no Brasil. "Não é um país". A embaixada fica próxima do Palácio do Planalto, o que, para ele, é um "risco". Garante, ainda assim, ter bom relacionamento com os árabes no Brasil e que isso em nada irá criar alguma aresta. Anunciou também que, como Trump, quer transferir a embaixada do Brasil em Israel de Telaviv para Jerusalém. 

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 Intervenção militar nos estados

Bolsonaro, se eleito, não pretende atender imediatamente pedidos de governadores por intervenção federal militar para conter avanços da violência nos estados, assim como aconteceu no Rio de Janeiro. Antes, quer ver aprovado no Congresso o dispositivo do "excludente de ilicitude", que daria cobertura legal a ações de militares em combate nesses eventos. Para ele, um jovem militar precisa ter a garantia que não será responsabilizado caso precise atirar contra um civil numa situação de conflito. Hoje, ele entende não haver essa proteção legal. 

Redução da maioridade penal 

É quase uma bandeira histórica do candidato. Pretende trabalhar para o Congresso aprovar a redução da idade penal para 16 anos. 

Mais armamento 

Quer flexibilizar o Estatuto do Desarmamento e facilitar o porte de arma para o cidadão. 

Educação a distância 

A área de educação é um ponto sem propostas detalhadas do candidato, que em alguns casos associa educação no Brasil a aulas de sexualidade. Disse que "queimará" no Ministério da Educação as referências ao educador Paulo Freire. E quer implementar o ensino a distância no nível fundamental "para combater o marxismo". 

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Padrão escola militar 

Ainda na área de educação, pretende disseminar país afora o modelo dos colégios militares e das escolas administradas pelas Polícias Militares. 

Militares no poder

Bolsonaro repete à exaustão que colocará militares nos ministérios civis. Entende que o militar é mais honesto que um civil. Ou que é menos "suscetível" à corrupção que um civil. Ele diz que vai nomear um militar para cuidar do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o Dnit, que esteve nas "páginas policiais" com tantos escândalos de corrupção.

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