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Apoio de Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Marina Silva conta pouco para o 2.º turno, mostra Datafolha | Nelson Almeida/AFP, Evaristo SA/ AFP, Reprodução/YouTube
Apoio de Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e Marina Silva conta pouco para o 2.º turno, mostra Datafolha| Foto: Nelson Almeida/AFP, Evaristo SA/ AFP, Reprodução/YouTube

Em uma disputa polarizada no segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), boa parte dos eleitores brasileiros se mostra indiferente em relação a hipotéticos apoios dos candidatos derrotados no primeiro turno da eleição para a Presidência da República.

Pesquisa Datafolha* divulgada nesta quarta (10) mostra que, do total de eleitores, 72% se dizem indiferentes em relação a um possível apoio de Marina Silva (Rede) a qualquer um dos candidatos que seguem na disputa. Cenário semelhante se repete em relação a hipotético apoio de Geraldo Alckmin (PSDB), considerado irrelevante por 69% dos entrevistados. Um apoio de Ciro Gomes (PDT) também não teria influência para 63% dos eleitores.

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Mesmo entre quem votou nesses candidatos derrotados no primeiro turno, os posicionamentos deles no segundo turno têm influência restrita.

Eleitores de Ciro

Quando a pergunta sobre o apoio de Ciro é direcionada aos que declararam voto no pedetista no primeiro turno, seus eleitores se dividem. Enquanto 48% deles consideram a possibilidade de optar pelo candidato que ele apoiar, 44% se dizem indiferentes.

Terceiro colocado no primeiro turno, com mais de 13 milhões de votos (12,47% do total), Ciro anunciou oposição completa a Bolsonaro e “apoio crítico” a Haddad.

Eleitores de Marina

Entre os eleitores de Marina, 50% mostraram indiferença quanto à influência de um eventual apoio seu para definição do voto no segundo turno, enquanto 36% cogitariam votar em quem ela apoiar.

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A candidata da Rede, que recebeu pouco mais de 1 milhão de votos e ficou em oitavo, diz que “será oposição a qualquer governo”. Em 2014, apoiou Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT).

Eleitores de Alckmin

Para os eleitores de Alckmin, apenas 29% disseram que poderiam votar em um candidato que o tucano viesse a apoiar no segundo turno —o candidato declarou neutralidade. Novamente os que se dizem indiferentes foi maior (57%).

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Metodologia

*Primeira pesquisa do Datafolha sobre o segundo turno das eleições presidenciais. O levantamento foi feito na quarta-feira (10) com 3.235 entrevistas presenciais em 227 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00214/2018.

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