Em uma sabatina realizada pela TV Record nesta terça-feira (14), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) defendeu uma política de planejamento familiar para tentar conter o aumento da população em situação de rua no país. “Temos que jogar pesado em projetos de planejamento familiar, em especial a mulher. Me desculpa, mas quem engravida são as mulheres. O homem é mais irresponsável nessa questão e morando em rua a gente sabe disso”, disse o presidenciável. Para ele, é importante investir em métodos contraceptivos para evitar o aumento da população de rua. “Geralmente uma criança gerada nessas condições a tendência é ser o que os pais são”, justificou.
Bolsonaro também fez críticas à legislação, que segundo ele cria obstáculos para o atendimento aos moradores de rua. “Você tem um problema de legislação. Muitas vezes você não consegue recolher nessas casas de abrigo porque a Justiça lhes dá o direito de ir e vir e em menos de 24 horas eles estão na rua novamente”, disse o candidato.
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Durante a sabatina, que durou 15 minutos, Bolsonaro voltou a falar em segurança pública e prometeu mudanças, como o fim da progressão de pena para presos condenados. O candidato foi cobrado sobre declarações polêmicas, como a “fraquejada” que teria sido responsável por ele ter gerado uma filha mulher e os comentários sobre quilombolas. “Eu sou uma pessoa bastante extrovertida”, justificou o presidenciável.
Em relação à saúde, Bolsonaro prometeu não fazer indicações políticas para o ministério, caso eleito. “Teremos que ter um ministro da saúde e não ministro da doença. Tem que investir em saúde básica e prevenção”, apontou o candidato do PSL. Ele também prometeu montar um ministério de notáveis, caso eleito, sem interferência política na escolha dos ocupantes dos cargos.
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Bolsonaro foi o primeiro dos candidatos a ser sabatinado pela Record. Nesta quarta-feira (15) será a vez do candidato Cabo Daciolo (Patriotas).
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