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| Foto: Andre Coelho/Bloomberg

Aliados de Jair Bolsonaro que atuam na área de segurança pública o aconselharam a evitar usar carro aberto na festa de sua posse em 1º de janeiro. O deputado federal e agora senador eleito por São Paulo Major Olimpio (PSL) alertou o presidente eleito sobre o risco.

Segundo o parlamentar, uma avaliação está sendo realizada junto à equipe de segurança e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), setor do Palácio do Planalto responsável pela proteção do presidente da República.

“Alguém que passou por um atentado como ele sofreu, e que representa uma mudança tão significativa como ele representa, tem que se tomar todo cuidado. O melhor que faz é não ir de carro aberto por essa Esplanada”, disse o Major . O carro utilizado pelos presidente eleitos é um Rolls-Royce, doado pelo governo britânico ao Brasil na década de 50.

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Especialista em segurança de autoridades, Major Olimpio diz que é muito comum o uso de sósias (pessoas muito parecidas com outras) de presidente em eventos públicos. Ele revela ainda ser comum nessas estratégias de segurança o uso de “mosca”, o profissional que faz a proteção e que está lá para ser o anteparo do “primeiro tiro” eventualmente disparado contra o presidente.

Olimpio conta que Bolsonaro certamente terá um forte esquema de segurança e que, ao contrário da campanha eleitoral, não poderá abrir mão desse suporte. Segundo ele, quem tem a responsabilidade de chefiar a segurança de um dignatário leva o seguinte ensinamento:

“O senhor pode abrir mão desse seu direito, mas eu não posso abrir mão de minha responsabilidade”,diz o senador eleito.

Proteção aos filhos

A proteção aos familiares do presidente eleito também é outra preocupação. Já foi oferecido aos filhos um esquema de segurança, mas ele preferem, até o momento circular com funcionários de seus gabinetes.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) foi reeleito com a maior votação da história da Câmara e irá mudar de gabinete para outro mais seguro. O atual fica instalado no Anexo 3 da Câmara, ao lado de seu pai, e num local de fácil acesso de visitantes. Ele deve ocupar, a partir da próxima legislatura, um gabinete num prédio no Anexo 4, onde há vários andares.

Já Flávio Bolsonaro, eleito senador pelo PSL no Rio, deve ter um gabinete no Senado que não fique no nível térreo. Por segurança, ele ficará num gabinete provavelmente no 16º andar de uma das torres do Congresso Nacional.

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