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Enquanto alguns presidenciáveis faziam corpo a corpo nas ruas e participavam de sabatinas nesta terça-feira (4), nas redes sociais o dia de campanha foi bem mais divertido. Entre propostas e ataques, sobrou novamente até para uma tal de “Nova Ordem Mundial”.

Presidenciável do Patriota, Cabo Daciolo desistiu de fazer gravações em monte e se posicionou próximo ao prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para protocolar uma representação requerendo o retorno do voto em cédulas. Tudo, claro, transmitido ao vivo (live) no Facebook.

No trajeto da rua até o TSE, Daciolo disse que as urnas eletrônicas são fraudulentas e que somente o voto impresso é capaz de tornar as eleições justas. E aproveitou para atacar adversários. Para ele, há dois grupos de candidatos a presidente. Ciro Gomes, Marina Silva e Guilherme Boulos servem à China. “Meirelles, Jair Bolsonaro e Alckmin são da turma do ‘libera tudo’ e entrega a nação”.

Chegando ao TSE, o presidenciável parecia meio perdido. Errou o local de protocolo, pediu informações e levou uma bronca de uma pessoa que pegou elevador junto com ele e não queria aparecer no vídeo. A transmissão caiu e voltou em seguida.

DESEJOS PARA O BRASIL: Formar cidadãos éticos para um mundo em transformação

O candidato afirmou ainda que, depois, vai ‘voltar para os montes’. Questionado por um jornalista sobre qual monte, ele respondeu: ‘vários’. Ele justificou ainda porque não está fazendo campanha nas ruas: “A Nova Ordem Mundial, a maçonaria, os Illuminati querem me matar. O que eu preciso é jejuar, subir o monte e ler a Bíblia”. Mas ele garantiu que volta para os debates. E que vai vencer em primeiro turno.

Somadas as duas transmissões (já que uma caiu no elevador), Daciolo teve 254 mil visualizações até às 20h30.

Aqui cabe um parênteses: o uso do voto impresso nas eleições deste ano havia sido aprovado pelo Congresso em 2015, na minirreforma eleitoral. Porém, Em 6 de junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender a implantação do voto em cédulas nesse momento, atendendo pedido feito pela Procuradoria-Geral da República. Para os ministros do STF, a cédula impressa tem alta potencialidade de identificação do eleitor, violando o sigilo do voto secreto.

Marina chama o Meirelles. E Meirelles ‘baila’ com Boulos

Marina Silva (Rede) esteve em uma sabatina durante o dia e cumpriu agenda no Rio de Janeiro, mas na internet ela, literalmente, “chamou o Meirelles”. O mote de campanha do ex-ministro da Fazenda de Temer, Herinque Meirelles (MDB) virou ‘tirada’ para Marina Silva, que convidou o cineasta Fernando Meirelles, diretor do icônico filme Cidade de Deus, para fazer uma transmissão ao vivo nas mídias sociais.

O cineasta foi apresentado como integrante da campanha. “Eu estou ajudando na campanha, não estou coordenando, é uma campanha colaborativa. Sou um dos colaboradores independentes da Marina. Estou apoiando ela desde 2010”, disse o cineasta. “Como é uma campanha que está sem dinheiro estou tentando ajudar”.

A terça-feira também foi dia para sites repercutirem a festa de casamento do pesquisador Renato Meirelles, presidente do instituto Locomotiva, com a administradora Adriana Cambiaghi. É quase uma fofoca: na festa ‘politicamente ecumênica’ de sábado estavam o ex-ministro Henrique Meirelles, presidenciável do MDB, a deputada Manuela d’Ávila (PCdoB), provável vice de Fernando Haddad (PT), a vice de Ciro Gomes, a senadora Kátia Abreu (PDT) e até mesmo o candidato do PSOL, Guilherme Boulos.

Alckmin ‘cola’ Bolsonaro a Hugo Chávez

Na ‘vida real’, Geraldo Alckmin (PSDB)deu entrevista ao Portal G1 e à Rádio CBN e também à Rádio Globo. Enquanto isso, sua equipe lançou um novo vídeo que compara Jair Bolsonaro (PSL) a Hugo Chávez. O filme destaca que a população queria um presidente militar na Venezuela e completa com a sentença:

“E deu no que deu. Inflação de 1 milhão por cento ao ano, aumento da pobreza e mais de 1 milhão de venezuelanos refugiados do país, judiciário rendido, aniquilação de qualquer oposição. Votar em alguém só por que é militar ‘deu ruim’ na Venezuela. E vai dar no Brasil”.

Em duas horas, Bolsonaro respondeu nas mídias sociais: “É bem irônico tal comparação negativa vir de um partido cujo seu principal articulador tem foto quase beijando na boca de Fidel Castro”.

Imitação de Ciro Gomes

O humorista Marcelo Adnet gravou uma imitação de Ciro Gomes (PDT) - compartilhada na internet pelo próprio candidato. Geralmente parrudo e um tanto estressado, Ciro parece não ter ligado muito para a imitação.

A vice de Ciro também entrou no bolo e, além de compartilhar a imitação, foi alvo de elogios e críticas após, na noite de segunda (3), ter batido boca ao vivo com Miriam Leitão, no programa Central das Eleições da Globo News, sobre temas como agronegócio e trabalho escravo.

O ‘ídolo’ de Alvaro Dias

Ainda que o juiz federal Sergio Moro – “sinônimo” de condenações da Lava Jato – não tenha dito que aceita ser ministro da Justiça em caso de vitória de Alvaro Dias na corrida ao Planalto, o candidato do Podemos segue tentando vincular sua imagem. O novo ‘teaser’ divulgado por Alvaro Dias no Twitter tem o mote: “Sem Foro, É Moro” – referindo-se ao foro privilegiado garantido por políticos.

Amoêdo é Pop. Haddad se esforça

João Amoêdo (Novo) já deixou bem claro que uma das suas metas é atingir 2 milhões de seguidores no Facebook. E ele convidou a todos pelo Facebook para acompanhar uma entrevista no Pânico, programa humorístico da Rádio Jovem Pan. Ganhou status de webcelebridade.

Virtual candidato do PT com a impugnação do ex-presidente Lula, Fernando Haddad vem tentando ser simpático nas redes. Diariamente vem divulgando vídeos por onde passa e transmitindo coletivas ao vivo.

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