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A veiculação da informação de que a Polícia Federal (PF) não encontrou indícios na sua investigação de que Adélio Bispo de Oliveira tenha agido a mando de alguém no atentado contra Jair Bolsonaro (PSL), ocorrido em 6 de setembro em Juiz de Fora (MG), desagradou aos familiares do presidenciável. Os investigadores da PF também não teriam identificado a participação de outras pessoas no ato. 

O vereador Carlos Bolsonaro, filho do candidato à Presidência, foi para as redes sociais manifestar sua indignação. "É inacreditável que diante de tantas evidências a chefia da Polícia Federal descarte uma clara e orquestrada tentativa para assassinar Jair Bolsonaro", escreveu Carlos nas suas redes. 

A Polícia Federal encerrou semana passada a primeira fase da investigação e pediu mais 15 dias para apresentar seu relatório. A expectativa é que o relatório seja apresentado até esta sexta-feira (28). 

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Por causa do réu preso, esse primeiro inquérito tem um prazo menor para ser encerrado. A PF continuará a investigação do caso em um novo inquérito a ser instaurado que vai analisar novamente todas as informações coletadas e fazer uma ampla investigação nos dois últimos anos da vida de Bispo.

PF não encontrou indícios de que Adélio tenha agido a mando ou em grupo

Após ouvir mais de 30 pessoas, quebrar os sigilos financeiro, telefônico e telemático de Adélio Bispo, o delegado federal Rodrigo Morais e sua equipe não encontraram nenhum indício de que o autor da facada tenha agido a mando de outra pessoa ou grupo.

Bispo, atualmente preso na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande (MS), será enquadrado no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional que fala sobre a “prática de atentado pessoal” por “inconformismo político”.

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Os deputados estadual Flávio Bolsonaro e o federal Eduardo Bolsonaro, ambos também filhos do candidato do PSL ao Planalto, estiveram há duas semanas com o diretor da Polícia Federal, Rogério Galloro, em Brasília, e saíram do encontro declarando que confiavam as apurações dos agentes do órgão. 

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