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 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

O empresário Flávio Rocha, dono da rede de lojas Riachuelo, afirmou à agência Reuters que conversa com seis partidos para definir a sua filiação. Ele confirmou que deseja ser candidato a presidente do Brasil, conforme antecipou a Gazeta do Povo no início de março. O prazo final para inscrições partidárias, a tempo de concorrer nas eleições de outubro deste ano, é o dia 7 de abril.

Segundo a Reuters, entre os partidos em contato com Rocha estariam MDB (antigo PMDB), PRB, PP e PTB. “Num país de mais de 30 partidos, uma legenda está longe de ser um gargalo”, afirmou, sobre o pouco tempo que tem para negociar uma filiação. Rocha procura um partido forte e representativo para viabilizar a candidatura e ajudar na governabilidade.

VEJA VÍDEO: Assista à integra da entrevista de Flávio Rocha à Gazeta do Povo

O empresário repetiu que só tem interesse em ser cabeça de chapa. “Não seria candidato só para firmar posição... e estamos tendo indícios de que é uma candidatura para valer e competitiva”, disse à Reuters. Na terça-feira (20), Rocha recebeu o apoio formal do Movimento Brasil Livre (MBL), de Kim Kataguiri.

Questionado sobre a possibilidade de ser vice de Bolsonaro, ele descartou a hipótese. “Quero ser um cabeça de chapa para que as nossas ideias sejam protagonistas. A vice não dá protagonismo às ideias”, ressaltou. “A nossa diferença está no tom, mas o Bolsonaro tem o mérito de falar sobre segurança e nossa diferença está na economia, porque ele defende um Estado grande.”

Rocha reafirmou o desejo de ser o representante do neoliberalismo na economia e do conservadorismo nos costumes, preenchendo uma lacuna existente hoje na política brasileira, segundo ele. Fundador e principal expoente do movimento Brasil 200 (numa alusão aos 200 anos de independência do país em 2022), o dono da Riachuelo já vem participando de eventos em que apresenta propostas para os próximos anos.

No mês passado, Rocha havia descartado a possibilidade de ser candidato este ano. “Acho que está muito tarde para ser candidato. De fato eu não tenho nem partido, não tenho voto. Está tarde para construir a densidade eleitoral”, disse em entrevista a uma revista.

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