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 | Foto: AFP/
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O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) criticou neste sábado (18) a tentativa de impugnação de sua candidatura ao Planalto pelo MDB, que questionou na Justiça Eleitoral a aliança formada pelo tucano. O argumento é que pelo menos três siglas --PRB, Solidariedade e PR-- não atualizaram as atas de suas convenções partidárias, o que levaria a falhas na formalização de apoio e em redução do tempo de TV no horário eleitoral da coligação.

“Isso aí é tapetão puro, não há nenhuma divergência”, rebateu Alckmin.O tucano disse ainda que esteve em todas as convenções dos partidos que compõem sua coligação e acompanhou a formalização de apoio à sua candidatura. “Não tem o menor sentido querer fraudar a vontade do partido político na aliança”.

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Alckmin também foi questionado sobre as declarações de Michel Temer à Folha. O atual presidente da República insinuou que o tucano seria o candidato governista de fato --em alusão à presença de legendas da base aliada na coligação encabeçada pelo PSDB.

“Não tem o menor sentido, porque o presidente tem candidato e o MDB também tem candidato, que é o Meirelles”, rebateu o tucano. Na entrevista, Temer disse ainda “ser impossível” Meirelles se dissociar do governo - do qual foi ministro da Fazenda.

Meirelles rebate tucano

Em resposta as críticas de Alckmin, Henrique Meirelles (MDB) disse neste sábado (18) que o tucano deve aprender a respeitar a lei. “O governador deve aprender a respeitar a lei. Fazer as coisas e exigir que todos sigam a lei não é tapetão”, disse Meirelles em Barretos (a 423 km de São Paulo), onde visitou a 63ª Festa do Peão de Boiadeiro.

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Segundo Meirelles, seu partido questionou a irregularidade nos procedimentos de algumas legendas que apoiam o tucano. “Compete ao TSE decidir. Qualquer que seja a decisão, nós vamos respeitar. Nós não vamos ficar criticando a Justiça e dizer que é jogada de tapetão, etc. Vamos respeitar a decisão. Agora, se ele tiver correto, que mostre ao tribunal, se estiver errado, vai desfazer aquela coligação. Mas isso é uma decisão soberana da Justiça. Sou contra a politização da Justiça. Temos de respeitar a Justiça e seguir a lei”, afirmou o candidato.

Meirelles disse ainda que estará no segundo turno e que aceitaria o apoio do tucano, por ser um dos candidatos que têm pontos de vistas similares. “Temos confiança sim de que vamos para o segundo turno e aí certamente aceitaremos o apoio de diversos candidatos que tenham pontos de vistas similares, seja por exemplo o Geraldo Alckmin [PSDB], seja o João Amoêdo [Novo], seja o próprio Álvaro Dias [Podemos], em resumo. Mas isso evidentemente vai ser uma decisão de cada candidato.”

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