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| Foto: Ricardo Stuckert/PT

Lideranças petistas anunciaram na manhã desta quarta-feira (13/12) a realização de uma manifestação gigante em Porto Alegre no dia 24 de janeiro. Na data, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sediado na capital gaúcha, vai julgar o recurso do ex-presidente Lula contra a condenação a 9 anos e 6 meses de prisão no caso tríplex, expedida em agosto pelo juiz Sergio Moro. A convocação ocorreu em evento da bancada petista no Congresso Nacional com a presença de Lula, que falou pela primeira vez sobre a definição da data: “marquem o julgamento para quando quiserem, mas leiam o processo”.

Novo líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), disse que o partido vai transformar Porto Alegre na “capital mundial da resistência”. Nas duas vezes em que Lula prestou depoimento a Moro em processos de primeira instância, em Curitiba, também houve mobilização de petistas de todo Brasil. O julgamento no TRF-4, porém, é ainda mais decisivo para o futuro do ex-presidente porque, além de poder levar o ex-presidente à prisão, pode tirá-lo das eleições de 2018, de acordo com critérios da Lei da Ficha Limpa.

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Na sua fala, Lula evitou críticas à agilidade do agendamento. “Não posso dar muito palpite sobre a data. Passei minha vida inteira criticando a Justiça por ser morosa, agora não vou criticá-los.”

Na sequência, em tom irônico, sugeriu que marcaria o julgamento “para depois das eleições”, mas que não tem esse poder. “Eles que marquem quando quiserem, só peço que eles leiam o processo. Quero que vocês [petistas] leiam o processo para terem convicção e certeza do que vocês vão falar.”

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Lula também conclamou os aliados a “resistir”. “A única coisa que eu não quero é ser condenado inocente. Vou brigar com todas as minhas forças porque sei que o único objetivo é não deixar o PT voltar ao poder.”

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