O Café da República desta quarta-feira (5) apresenta as principais propostas e estratégias de Marina Silva, candidata a presidente pela Rede, em sua terceira tentativa de chegar ao Planalto. No programa, jornalistas da Gazeta do Povo mostram as últimas notícias sobre a campanha de Marina, e também as divergências dentro dela – embora a candidata seja a favor das cotas raciais, o economista Eduardo Gianetti disse que o Brasil não é racista e não precisa delas.
Este é o terceiro Café da República que tem como tema as propostas de um dos candidatos. Anteriormente, o programa já falou sobre João Amoêdo (Novo) e Ciro Gomes (PDT).
Nas duas eleições anteriores, Marina ficou na terceira posição. Em 2010, concorrendo pelo PV, teve 19,6 milhões de votos (19,3% dos votos válidos). Em 2014, quando concorreu pelo PSB após a morte trágica do cabeça de chapa Eduardo Campos, 22,2 milhões de brasileiros votaram nela (21,3% dos votos válidos). Até os últimos dias antes da votação, ela parecia presença certa no segundo turno, mas acabou dando lugar a Aécio Neves (PSDB) após ser bombardeada pelo PT – seu antigo partido – no horário eleitoral.
Desta vez, no entanto, a candidata tem pouco dinheiro e pouquíssimo tempo de tevê – apenas 21 segundos no horário eleitoral. Assim, embora no momento ela esteja bem posicionada nas pesquisas*, que a colocam com boas chances de passar ao segundo turno, pode ser prejudicada pela pequena exposição no rádio e na televisão.
*No cenário sem Lula e com Fernando Haddad (PT), a pesquisa mais recente, do BTG/FSB, a posicionou atrás de Jair Bolsonaro (PSL) empatada tecnicamente na segunda posição com Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB): ela com 11%, Ciro com 12% e Alckmin com 8%. Metodologia: a pesquisa foi realizada de 1/set a 2/set/2018 com 2000 entrevistados (Brasil, por telefone). Contratada por: BANCO BTG PACTUAL. Registro no TSE: BR-01057/2018. Margem de erro: 2 pontos percentuais. Confiança: 95%.
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