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João Amoêdo – candidato a presidente pelo Novo que recentemente passou a ser conhecido como o presidenciável mais rico – é um fenômeno nas redes sociais. De março até agora, o número de seguidores do empresário no Facebook saltou de 381 mil para 1,5 milhão.

Mas a chamada “onda laranja” (a cor do partido) não chegou com essa força toda às intenções de voto: nas pesquisas mais recentes do Ibope* e do Datafolha*, ele tem de 1% a 2% da preferência do eleitor, apenas. Ele não poderá contar com o horário eleitoral gratuito para avançar: deve ter apenas seis segundos por dia.

Os baixos índices estão entre as explicações para ele não ser chamado aos debates na tevê. Como seu partido não tem um mínimo de cinco congressistas, na soma de Câmara e Senado, as emissoras não são obrigadas a convidá-lo. A Rede, de Marina Silva, também não chega a esse número, mas, como ela está mais bem posicionada e foi a terceira candidata mais votada nas duas últimas eleições presidenciais, é presença certa nos encontros na televisão.

O fato de Amoêdo ser pouco conhecido tem como vantagem a baixa rejeição. Segundo o Ibope, 10% dos eleitores não votariam em Amoêdo de jeito nenhum. No Datafolha, esse porcentual vai a 17%. Nos dois casos, bem abaixo dos candidatos mais conhecidos do público.

*Metodologia: Pesquisa realizada pelo Ibope de 17/ago a 19/ago/2018 com 2002 entrevistados (Brasil). Contratada por: Rede Globo. Registro no TSE: BR-01665/2018. Margem de erro: 2 pontos percentuais. Confiança: 95%.

**Metodologia: Pesquisa realizada pelo Datafolha de 20/ago a 21/ago/2018 com 8300 entrevistados (Brasil). Contratada por: Folha de São Paulo e Rede Globo. Registro no TSE: BR-04023/2018. Margem de erro: 2 pontos percentuais. Confiança: 95%.

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