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Os deputados federais Onyx  Lorenzoni  (DEM-RS) e Tereza Cristina (DEM-MS) entregam a Jair Bolsonaro a carta de apoio da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) | Reprodução    /
Os deputados federais Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e Tereza Cristina (DEM-MS) entregam a Jair Bolsonaro a carta de apoio da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA)| Foto: Reprodução /

O candidato Jair Bolsonaro, do PSL, ganhou o primeiro apoio de peso dentro do Congresso Nacional, caso seja eleito presidente da República. A forte bancada ruralista anunciou adesão à candidatura e, em nota, afirmou que irá ajudar na governabilidade de sua eventual gestão.

O anúncio desse grupo ao candidato-capitão é uma dura derrota imposta a Geraldo Alckmin (PSDB), cuja coligação une a maioria dos partidos onde estão os representantes do setor ruralista, como DEM, PP e PR. 

A nota foi entregue pessoalmente a Bolsonaro pela presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a deputada Tereza Cristina (DEM-MS). Ela disse que a grande maioria de parlamentares desse grupo está com ele. A frente contabiliza, oficialmente, 262 deputados, mas nesse grupo há até mesmo filiados em partidos de esquerda. 

“É uma frente suprapartidária e a grande maioria me pediu que trouxesse essa nota de apoio à candidatura”, afirmou Cristina no encontro.

O deputado federal Onix lorenzoni (DEM-RS) também esteve presente na reunião com Bolsonaro. “Há muitos meses estamos trabalhando para constituir a base de apoio a Jair Bolsonaro. Cada vez mais as pessoas vêem em Bolsonaro a recuperação do patriotismo”, afirmou no Facebook.

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No encontro, Bolsonaro reafirmou que irá fundir os ministérios da Agricultura com do Meio Ambiente, uma reivindicação dos ruralistas e uma promessa de sua campanha.  Ele disse se considerar um "agregado" dessa bancada e que seu objetivo não é atrapalhar, mas ajudar o setor, economicamente importante para o país. 

Os ruralistas deixaram claro que o apoio a Bolsonaro é também para evitar a vitória do petista Fernando Haddad. Na nota, a frente fala que a pesquisa mostra uma polarização na disputa, o que causa grande preocupação para o setor. 

"Uniremos esforços para evitar que candidatos ligados a esquemas de corrupção e ao aprofundamento da crise econômica brasileira retornem ao comando do nosso país" - diz a nota da bancada ruralista. 

A Alckmin, Tereza Cristina era só elogios

Quando o Democratas anunciou apoio oficial a Geraldo Alckmin na sua convenção, no início de agosto, em Brasília, a deputada Tereza Cristina fez um discurso de elogios ao tucano. A deputada disse que ele era o mais equilibrado para tirar o Brasil.

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Hoje, quase dois meses depois e com o mau desempenho de Alckmin nas pesquisas, ela foi a porta-voz da adesão do grupo que preside ao candidato líder nas pesquisas. Na época, ela falou sobre Alckmin: 

"Precisávamos de um candidato que representasse ideias desse bloco de centro. O DEM, por unanimidade e por aclamação, o apoia. O senhor é o candidato do equilíbrio, sensato para tirar o Brasil dessa crise enorme e que temos que vencê-la. As mulheres democratas hoje se orgulham" - disse Tereza Cristina, à época.

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