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| Foto: Walterson Rosa/Estadão Conteúdo

Em evento na Assembleia Legislativa do Ceará, o senador Magno Malta (PR-ES) anunciou que não aceitará ser vice na chapa do pré-candidato Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência. O fato foi relatado pelo jornal Diário do Nordeste nesta quarta-feira (11). Malta anunciou que irá se dedicar a sua reeleição ao Senado, para que a bancada cristã seja mais numerosa no Congresso. 

O senador, uma das vozes mais conservadoras do Congresso,  era o favorito de Bolsonaro e do PSL para ocupar o posto. “Por que o vice de Bolsonaro é essa insistência que a imprensa nacional quer? É o cara botar o pescoço de fora e começar a ser escrachado antes da hora? O que tenho perguntado é o seguinte: será que para a sociedade, para as famílias, a minha luta em defesa das crianças, será que vale a pena eu ficar calado?”, questionou. 

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“Digo para ele [Bolsonaro]: você é presidente sem mim, com qualquer outro vice. Tenho que avaliar é a minha importância, e, na minha cabeça, sou importante é no Senado”, disse Malta, de acordo com o Diário do Nordeste.

Pastor evangélico, ele disse que as igrejas terão mais importância nesta eleição, pois terão como missão mostrar que o país foi “assaltado” nos governos do PT e que os valores de família “foram duramente atacados durante 14 anos”.

Filiado ao nanico PSL, Bolsonaro busca uma aliança com o PR para aumentar seu tempo na propaganda eleitoral de rádio e TV e para ampliar seu palanque nos estados. Ao jornal O Globo, Bolsonaro declarou nesta quarta que não havia “problema nenhum” na desistência de Malta. “Ele não tinha nenhum compromisso de ser [vice]. A bola estava com ele. Pode ser que não venha. Não tem problema nenhum.”

No final de maio, durante sua passagem pela Marcha para Jesus, em São Paulo, o presidenciável declarou a jornalistas que Malta seria seu “vice dos sonhos”.  Segundo Bolsonaro, só caberia a Malta dizer se topa, porque “cartinha de amor” ele já havia enviado.

Ao jornal Gazeta do Povo, Bolsonaro afirmou nesta quarta que já tinha alguns planos B para o caso de Malta não aceitar compor a chapa presidencial com ele. Como a advogada e professora Janaína Paschoal, do PSL, e o general Augusto Heleno, do PRP.

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