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| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está em campanha para derrubar a introdução do voto impresso nas eleições de 2018. Uma mudança feita na legislação em 2015 traz essa previsão. A alteração entra em vigência no ano que vem, mas pode morrer no nascedouro.

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Funciona assim: o eleitor vota e recebe uma espécie de recibo de que votou. A ideia do autor dessa proposta, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), é que, com a emissão desse papel, o risco de fraudes nas urnas eletrônicas é reduzido.

O presidente do TSE, Gilmar Mendes, fez contato com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e solicitou que o assunto - a revogação do voto impresso - entrasse na reforma política. Maia, por sua vez, falou com o relator da reforma, deputado Vicente Cândido (PT-SP), que adiou a entrada em vigência para 2022.

A criação do voto impresso foi uma das únicas propostas de Bolsonaro aprovadas em 27 anos de mandato do parlamentar. Aprovado na Câmara e no Senado, o voto impresso foi vetado por Dilma, mas o Congresso derrubou o veto, no final de 2015. Não deu tempo de entrar em vigência em 2016. Então, ficou para 2018.

Desde sempre o TSE se mostra contrário a essa história. Argumenta que as urnas são invioláveis e que o custo de gerar voto impresso seria de cerca de R$ 2,5 bilhões. A iniciativa irritou o deputado Bolsonaro. Essa foi uma de suas bandeiras na Câmara.

“Acabar com o voto impresso é um retrocesso. É o sistema agindo”, disse Bolsonaro.

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