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 | Ricardo Stuckert/Fotos Públicas
| Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, comemorou nas redes sociais sua absolvição na noite de terça-feira (19), mas sem muito alarde. Uma fala mais contundente deve ser reservada para a tribuna do Senado, onde ela deve discursar ainda nesta quarta (20), ligando o resultado de seu julgamento à votação de um recurso para a soltura de Lula, marcada para a próxima terça (26).

Gleisi e seu marido, o ex-ministro petista Paulo Bernardo, foram absolvidos pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) das acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro (por cinco votos a zero) e de caixa dois eleitoral (por três votos a dois).

A senadora paranaense, o PT e membros do partido e simpatizantes compartilharam mensagens nas redes sociais. Os posts, em sua maioria, tratam apenas da absolvição de Gleisi, sem menção a Paulo Bernardo.

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Antes e durante o julgamento, os petistas afirmaram em diversas publicações nas redes sociais que não havia provas das acusações contra Gleisi e Paulo Bernardo. O empresário Ernesto Kugler Rodrigues, amigo do casal, também foi absolvido. Na acusação, a Procuradoria-Geral da República (PGR) alegava que a presidente do PT “locupletou-se” de esquemas na Petrobras.

O PT destacou a vitória sobre o que chamou de “denúncia fantasiosa da Lava Jato” e afirmou que foi a segunda derrota em uma semana da equipe da operação. A primeira foi a proibição das conduções coercitivas, declaradas inconstitucionais pelo Plenário do Supremo na última quinta-feira (14). O procedimento foi muito usado pela Lava Jato até o fim de 2017, quando foi barrado, liminarmente, pelo ministro Gilmar Mendes.

“O resultado favorável à presidenta do PT enterra uma série de aberrações jurídicas carregadas nas denúncias dos procuradores da Lava Jato. Além de não conseguir rastrear qualquer operação de pagamento à petista, os procuradores construíram o caso apenas com base em delações contraditórias. Mais do que isso: as delações sem provas materiais foram usadas para provar outras delações”, afirmou o PT, em nota.

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