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Jair Bolsonaro tomará posse na Presidência da República  no dia 1º de janeiro, em Brasília. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Jair Bolsonaro tomará posse na Presidência da República no dia 1º de janeiro, em Brasília.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O público que comparecer à Esplanada dos Ministérios para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) não poderá transportar garrafas, guarda-chuvas, mochilas, animais, máscaras e carrinhos de bebês. As restrições foram informadas nesta terça-feira (18) pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, segundo o qual houve um reforço nas medidas de precaução.

Desde a campanha eleitoral, quando foi atingido por uma facada, o presidente eleito vem sofrendo ameaças, identificadas pelos órgãos de inteligência do governo federal. A decisão se ele desfilará em carro aberto, por exemplo, ainda não foi tomada e, de acordo com o ministro, mesmo quando for definida, não será divulgada por uma questão de proteção.

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“Se nós já tivéssemos a decisão, nós não iríamos informar. Não vamos fazer da posse, que é um momento tão bonito, uma questão de carro aberto e carro fechado, isso é menor”, disse.

Em entrevista no Palácio do Planalto, o ministro disse que a Esplanada dos Ministério será interditada às 0h do próximo dia 30 e só será liberada às 8h do dia 2 de janeiro. O acesso ao público será feito por um único acesso, pela rodoviária de Brasília, com a presença de quatro linhas com revista pessoal e detector de metal.

Com todas as medidas de segurança, o governo federal ainda não chegou a um número final sobre a capacidade máxima na Esplanada dos Ministérios, mas estima um total entre 250 mil e 500 mil pessoas. “Eu gostaria de assegurar com muita firmeza que a  Esplanada dos Ministérios estará absolutamente segura para a festa da posse, sem que isso traga maiores constrangimentos ou dificuldades de acesso”, disse.

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Por questão de segurança, ele não confirmou se haverá atiradores e não informou o efetivo policial na cerimônia de posse. Perguntado, só disse que será o suficiente. Ele negou ainda que haverá bloqueadores de celulares. De acordo com o ministro, o aparato tecnológico bloqueará apenas frequências de controle de drones e de rádios clandestinas.

Chefes de Estado

Presente na entrevista à imprensa, o ministro-chefe do cerimonial do Ministério de Relações Exteriores, Carlos França, informou que, até o momento, confirmaram presença nove chefes de Estado, dois vices-presidentes e dois altos dirigentes de organizações internacionais.

Segundo o futuro ministro-chefe do GSI, Augusto Heleno, também presente na entrevista à imprensa, a ideia é que sejam convidados todos os senadores e, por conta da limitação de espaço, os líderes dos partidos na Câmara dos Deputados. “A ideia é convidarmos os lideres dos partidos. Sobre os senadores, segundo foi anunciado pelo próprio ministro Onyx Lorenzoni, todos devem ser convidados”, disse.

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De acordo com França, a recepção de chefes de Estados, no Palácio do Itamaraty, tem capacidade para até 2.500 convidados. No Palácio do Planalto, onde acontecerá a passagem da faixa presidencial, o número máximo é de cerca de 2.000.

Sobre a segurança do futuro governo, Etchegoyen informou que enviou uma sugestão ao Congresso Nacional para que a segurança de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filhos do presidente eleito e eleitos para mandatos, seja feita pelo Poder Legislativo, mas ainda não teve resposta.

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