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O presidente eleito Jair Bolsonaro em visita de cortesia na semana passada ao presidente da Câmara Rodrigo Maia, cujo mandato na direção da Casa expira em fevereiro de 2019. | Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente eleito Jair Bolsonaro em visita de cortesia na semana passada ao presidente da Câmara Rodrigo Maia, cujo mandato na direção da Casa expira em fevereiro de 2019.| Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), comentou nesta quarta-feira (21) um possível movimento para enfraquecer sua tentativa de disputar a reeleição ao cargo. As indicações de nomes de parlamentares do Democratas, seu partido, para compor o ministério de Jair Bolsonaro (PSL) é visto como uma ação para esvaziar o nome de Maia, já que a legenda tem sido contemplada na composição do novo governo.

Até agora, três deputados do DEM foram confirmados como ministros da futura gestão. Maia disse que não se tratam de indicações do partido ao governo e que quem faz essa relação quer enfraquecê-lo, mesmo sem ter confirmado oficialmente seu nome como candidato.

“Não são indicações do DEM. Não tem relação direta de uma coisa com outra. Se eu decidir ser candidato todo mundo sabe que a minha forma de atuar é de forma coletiva, de agregação. Não tem relação uma coisa com a outra”, repetiu Maia, que falou de tentativa de enfraquecê-lo.

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“Talvez alguns estejam pensando de forma antecipada na presidência (da Câmara). E queiram vincular uma coisa com a outra para tentar enfraquecer uma candidatura minha que nem está decidida. A gente nem é só candidato do nosso partido e nem das nossas vontades”, disse Maia.

Os três deputados do Democratas anunciados como ministro por Bolsonaro foram Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde). O comando da legenda não tem sido ouvido por Bolsonaro, que fez a opção de conversar e tratar de apoios de forma individual, procurando bancadas setoriais, como da bala, ruralista, religiosas e agora a da saúde.

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