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| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Depois de um dia inteiro de discussão, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, pediu ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que avalie medidas a serem tomadas contra o general Antônio Hamilton Mourão, que defendeu a intervenção militar no país caso o Judiciário não resolva o problema da corrupção no país. Mourão é secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército, e subordinado ao comandante.

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“O ministro da Defesa, Raul Jungmann, convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para esclarecer os fatos relativos a pronunciamento de oficial general da Força e quanto às medidas cabíveis a serem tomadas”, informa o início da nota divulgado pelo Ministério da Defesa, que segue e diz que os militares estão subordinados à Constituição e que o clima na caserna é de absoluta tranquilidade.

“Reitera o ministro da Defesa que as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos e ao respeito aos Poderes constituídos. E que há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia constitutivos das Forças Armadas, que são um ativo democrático do nosso país”, encerra a nota do ministério.

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Na palestra que fez numa loja maçônica em Brasília, na última sexta-feira (15), o general Mourão disse, em defesa da intervenção: “Até o momento em que ou as instituições solucionam o problema político pela ação do Judiciário, retirando da vida pública elementos envolvidos em ilícitos, ou teremos que impor isso”.

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