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Mãe do estudante João Vitor Gomes acompanha enterro do filho em Goiânia (GO), neste sábado: adolescente foi morto a tiros por um colega de sala de aula. | Guilherme CostaEstadão Conteúdo
Mãe do estudante João Vitor Gomes acompanha enterro do filho em Goiânia (GO), neste sábado: adolescente foi morto a tiros por um colega de sala de aula.| Foto: Guilherme CostaEstadão Conteúdo

A juíza Mônica Cézar Moreno Senhorello, determinou na noite deste sábado (21), durante plantão na comarca de Goiânia, a internação do adolescente que matou dois colegas de sala e deixou outros quatro feridos, em uma escola particular da cidade na sexta-feira (20). Inicialmente, a internação tem prazo de 45 dias. 

As informações foram confirmadas pela assessoria do Tribunal de Justiça de Goiás. A magistrada não divulgou o inteiro teor da decisão nem o local onde o suspeito deverá ficar internado. O adolescente deverá se apresentar ao Juizado da Infância e Juventude na segunda-feira (23). 

A decisão acata pedido do promotor de Justiça Cássio de Sousa Lima. Como o garoto é menor de idade, a punição máxima é de três anos de internação, de acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). 

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Sousa Lima ouviu o adolescente e o pai dele na tarde deste sábado. A mãe passou mal na sexta e está internada desde então, por isso ainda não foi ouvida.

Segundo o promotor, o adolescente disse estar arrependido enquanto prestou depoimento. "Ele demonstrou arrependimento", disse Lima. O garoto confirmou que vinha pensando em fazer uma retaliação aos colegas que lhe faziam bullying.

Ainda de acordo com o promotor, o pai se mostrou consternado e disse que a família "perdeu o chão". O pai também teria dito que a arma estava em local seguro e difícil de acessar.

A mãe não esteve no depoimento porque foi internada, em choque, após o acontecimento, e ainda não teve alta.

Cuidados 

O promotor pediu a internação no Centro de Internação Provisória de Goiânia, mas solicitou que ele fique em um local seguro. 

"Pedi um cuidado especial à polícia judiciária", disse. Segundo ele, é recomendável evitar que o adolescente fique perto de outros infratores menores de idade considerados perigosos.

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