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 | LEONARDO PRADO/Câmara dos Deputados
| Foto: LEONARDO PRADO/Câmara dos Deputados

O deputado Paulo Maluf (PP-SP) foi o primeiro a discursar em defesa do presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta quarta-feira, destinada aos debates sobre a denúncia da PGR contra o peemedebista por corrupção passiva.

“Conheço Temer há 35 anos e em 35 anos de convivência não dá para a gente se enganar. Temer é um homem honesto, probo, correto e decente que está sendo acusado de maneira absolutamente imprópria”, declarou Maluf. Ele avaliou que a denúncia contra Temer é “vazia”.

Maluf defendeu que os parlamentares “larguem de hipocrisia” e rejeitem o parecer pela admissibilidade do processo “pelo bem do país”. Ele disse que, se o peemedebista pediu dinheiro ao partido, “não fez mais do que a sua obrigação” como presidente da legenda.

“Se eventualmente Temer ajudou o partido pedindo algum recurso, nada mais fez do que sua obrigação, mas posso garantir que ele não adicionou nenhuma propriedade ao seu patrimônio com dinheiro público”, afirmou.

Ele também criticou o acordo de delação premiada firmado pela Procuradoria-Geral da República com o empresário Joesley Batista, dono da JBS, e posteriormente homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Para Maluf, Joesley “induziu conversa (com o presidente) em que não teve absolutamente nenhum tipo de crime”. “O melhor cargo que existe é o do procurador da República”, ironizou Maluf, fazendo referência ao salário e a benefícios da função.

“Temer é vítima de um complô, pois os criminosos não estão no Palácio, são aqueles que assaltaram a Nação e compraram frigoríficos do mundo inteiro com dinheiro do Brasil”, afirmou sobre os donos da JBS.

Maluf lembrou que, caso Temer seja afastado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumiria a função por até 180 dias até o julgamento. “Vamos interromper isso aqui e colocar Maia na Presidência?”, questionou.

Ele recomendou que Maia adquira “mais experiência para administrar o País”. “Maia deveria ser prefeito, ser governador do Rio de Janeiro, ter um pouco de experiência de praticidade no Executivo, para depois comandar o Brasil.”

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