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Ex-assessor do presidente do STF, general Fernando Azevedo e Silva disse que vai atuar para “minimizar hostilidades e evitar conflitos “. | Marcos Corrês/PR
Ex-assessor do presidente do STF, general Fernando Azevedo e Silva disse que vai atuar para “minimizar hostilidades e evitar conflitos “.| Foto: Marcos Corrês/PR

O novo ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, afirmou nesta quarta-feira (2), que trabalhará em prol da estabilidade nacional, durante sua cerimônia de transmissão do cargo, a que compareceram o presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. “Sinalizo a disposição de atuar como catalisador da estabilidade nacional que o país tanto precisa”, disse Azevedo e Silva.

O general afirmou que assume em “tempos difíceis e de escassez” e que o ministério vai atuar para manter a paz e a harmonia social, trabalhando para “minimizar hostilidades e evitar conflitos e eventuais aventuras”. Segundo ele, o ministério pautará sua atuação na Constituição Federal de 1988.

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O novo ministro destacou o histórico militar e desportista de Bolsonaro e se disse honrado em participar da posse presidencial. “Primeiro presidente do Brasil formado na Academia Militar das Agulhas Negras”, lembrou.

O presidente participou da transmissão do cargo ao novo ministro da Defesa e dos comandantes das três Forças Armadas. Bolsonaro estava acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão e de Dias Toffoli, a quem o novo ministro da Defesa assessorou por alguns meses.

Os novos comandantes das Forças Armadas são o general de exército Edson Pujol (Exército), o almirante de esquadra Ilques Barbosa Junior (Marinha) e o tenente-brigadeiro do ar Antonio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica). O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas passa a ser o tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho. E o secretário geral do Ministério da Defesa, o almirante Ganier Santos.

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O salão do Clube do Exército ficou lotado de convidados, representantes de embaixadas, parlamentares, diplomatas e adidos militares acreditados junto ao país, ex-ministros do governo Michel Temer, chefes dos tribunais superiores e regionais, sobretudo da Justiça Militar.

O ministro Joaquim Silva e Luna, general antecessor no cargo, indicado pelo ex-presidente Michel Temer, disse que as Forças Armadas “nunca se perderam” e, num longo discurso, afirmou que os pilares do militarismo são “a responsabilidade, tradição, família, pátria e história”.

Ele ainda disse que viu várias instituições serem devastadas pela tecnologia, pela ideologia e pela falta de Deus. “As Forças Armadas se mantêm de pé, enquanto o tempo verga o que é frágil”, afirmou o general da reserva, ao se despedir. Ele disse que entrega ao sucessor as três forças fortes, coesas e determinadas: “Entrego um time forte, uma seleção da Copa de 1970, de amigos”.

O ex-ministro disse que deixa o ministério em “mãos melhores que as minhas para condução superior das Forças Armadas, nesses tempos de reconstrução”. O presidente Jair Bolsonaro disse que pretende aproveitar a expertise do ex-ministro no novo governo: “Esse não vai botar o pijama, não”.

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