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Míriam Leitão: liberdade de imprensa não está totalmente assegurada. | PATRíCIA CRUZ/ESTADÃO CONTEÚDO
Míriam Leitão: liberdade de imprensa não está totalmente assegurada.| Foto: PATRíCIA CRUZ/ESTADÃO CONTEÚDO

A jornalista Míriam Leitão, colunista de O Globo, recebeu nesta quarta-feira (22) o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa 2017. O prêmio, criado pela Associação Nacional de Jornais, tem como objetivo reconhecer personalidades que atuaram pela liberdade de imprensa.

Míriam Leitão tem uma carreira de 45 anos e foi apontada por Marcelo Rech, presidente da ANJ, como um “símbolo de resistência”. Em seu trabalho, a jornalista já enfrentou diversas críticas, como o ataque recente de um grupo de delegados do PT em um voo, e ofensas feitas pelo deputado federal Jair Bolsonaro.

“Quero deixar claro que os ataques virão de todos os lados e não virão só contra mim, mas contra o jornalismo que todos nós exercemos”, disse Míriam na entrega do prêmio. “A pessoa que tem mente autoritária não gosta de qualquer opinião diferente da dela publicada.”

Míriam ressaltou que a busca da liberdade de imprensa, que melhorou com avanços institucionais como o retorno da democracia e a Lei de Acesso à Informação, precisa continuar na pauta. Para ela, o fato de o Brasil ser uma democracia não significa que a questão da liberdade de imprensa esteja resolvida.

O prêmio da ANJ já homenageou personalidades como a presidente do STF, ministra Cármem Lúcia, o deputado federal Miro Teixeira e veículos, como o argentino Clarín e a Gazeta do Povo – que no ano passado foi premiada após enfrentar uma série de ações interpostas por juízes insatisfeitos com uma série de reportagens sobre a remuneração do Judiciário no Paraná.

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