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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O juiz Sergio Moro decidiu largar não apenas a Lava Jato, mas também a carreira de magistrado para assumir o superministério da Justiça do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ele terá o desafio de ampliar o combate à corrupção e, talvez mais difícil ainda, de reduzir a criminalidade. O Podcast República, programa semanal da Gazeta do Povo que analisa a política nacional, debateu quais motivos há para crer que Moro na Esplanada pode dar certo e quais obstáculos indicam que pode dar errado.

Mediado por Fernando Martins e com a participação dos jornalistas Lúcio Vaz, Kelli Kadanus e Renan Barbosa, o podcast analisou se Moro pode se tornar fiador da democracia no governo de Bolsonaro – já que o presidente eleito é acusado de ter um perfil autoritário e o juiz afirmou que aceitou o cargo para “afastar esses receios infundados”.

Os jornalistas também discutiram se a Lava Jato, sem Moro, se fortalece ou se enfraquece. E também se existe alguma possibilidade de que os tribunais superiores sejam influenciados pela narrativa do PT de que, ao aceitar o convite de Bolsonaro, Moro mostrou ser parcial e que, portanto, a operação tem de ser “anulada”.

O Podcast República também avaliou quais são as propostas anticorrupção que Moro tende a propor ao Congresso. E mais: se os parlamentares, que destroçaram as Dez Medidas Contra a Corrupção em 2016, desta vez vão aprová-las.

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Outro assunto debatido foram as ações anticrime que Moro poderá levar adiante e a posição do juiz em relação ao pacotão de segurança que Bolsonaro apresentou durante a campanha eleitoral: flexibilização do porte de armas; redução da maioridade penal; endurecimento das penas previstas no Código Penal; extinção do regime de progressão de pena; fim dos “saidões” de detentos em datas festivas (Natal, Dia das Mães, etc.); criação do excludente de ilicitude (garantia legal de que policiais não serão processados por mortes em confrontos com criminosos).

Por fim, os jornalistas da Gazeta do Povo também avaliaram se Moro poderá concorrer à Presidência da República em 2022 se tiver sucesso como ministro.

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