• Carregando...
 | HO/AFP
| Foto: HO/AFP

Um gabinete de crise foi montado no Palácio do Planalto para acompanhar a situação decorrente do rompimento da barragem da mineradora Vale na Mina Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Em nota, o presidente Jair Bolsonaro informou que vai visitar a região atingida na manhã deste sábado (26).

A barragem 1 da Mina Feijão se rompeu na tarde desta sexta-feira ( 25). Segundo a empresa, a área administrativa da empresa foi atingida com funcionários e, portanto, pode haver vítimas. A lama também chegou à comunidade da Vila Ferteco. A Defesa Civil confirmou que há pessoas isoladas.

O gabinete de crise vai coordenar os esforços de todos os ministérios que estarão envolvidos na busca de soluções para o rompimento da barragem e redução de danos. O presidente Jair Bolsonaro está reunido em Brasília com vários ministros para determinar as primeiras ações e equipes técnicas serão deslocadas para a região.

LEIA TAMBÉM: O que Bolsonaro, o ‘Trump dos trópicos’, disse ao jornal Washington Post em Davos

No Twitter, Bolsonaro lamentou o incidente na barragem. “Determinei o deslocamento dos Ministros do Desenvolvimento Regional (Gustavo Canuto) e Minas e Energia (Bento Albuquerque), bem como nosso Secretario Nacional de Defesa Civil (Alexandre Lucas Alves) para a Região”, escreveu o presidente. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também está a caminho de Minas. “Todas as providências cabíveis estão sendo tomadas”, afirmou o presidente na rede social.

Auxiliares diretos do presidente consideraram o episódio uma verdadeira “tragédia ambiental”. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto Santos Cruz, classificou como “lastimável” o rompimento da barragem em Brumadinho. “Mais uma na mesma grande região”, declarou o ministro, no Palácio do Planalto, em referência à tragédia de Mariana, no mesmo Estado, em novembro de 2015.

LEIA TAMBÉM: Governo Bolsonaro começa mapeamento de estatais para privatização

Leia nota oficial do governo federal

“O Presidente da República lamenta as eventuais perdas de vidas ocasionadas pelo rompimento da barragem na cidade de Brumadinho em Minas Gerais.

Determinou o imediato estabelecimento de Gabinetes para acompanhar evolução da situação, tanto no Palácio do Planalto, quanto no Ministério do Meio Ambiente.

Os Ministérios de Minas e Energia, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional e Defesa foram acionados para integrar esforços Federais e Estaduais.

O Governo Federal permanece acompanhando a evolução da situação em condições de colaborar o Estado de Minas Gerais.

O Presidente da República deve se deslocar para a região no sábado (26), às 8h.

As assessorias de imprensa dos diversos Ministérios estarão em condições de apoiar as suas demandas dentro das especificidades de cada pasta.”

Ministério da Saúde oferta apoio da Força Nacional do SUS

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que a pasta colocou à disposição do governo de Minas Gerais a possibilidade de envio de equipes da Força Nacional do SUS para assistência a possíveis vítimas do rompimento de barragem em Brumadinho (MG).

As equipes costumam ser direcionadas em situações de emergência no país. Também colocou à disposição kits de emergência, compostos por medicamentos e materiais de primeiros socorros, e outros insumos, como vacinas. Cada kit poderá atender a até 500 pessoas.

LEIA TAMBÉM: Bombeiros falam em 200 desaparecidos após lama invadir casas em Brumadinho

“Nessa primeira fase, buscamos por sobreviventes. Depois vamos estimar a necessidade de suprimentos”, diz. “Também colocamos à disposição, se houver necessidade, a Força Nacional do SUS.”

O secretário de atenção à saúde do ministério, Francisco de Assis, viajou à região e acompanha os trabalhos por meio de gabinete de crise em conjunto com o governo de Minas Gerais. Segundo o ministro, todas as equipes do Samu da região estão mobilizadas para eventuais deslocamentos e atendimentos necessários. Também foram reservados 150 leitos hospitalares.

Além das ações de assistência, Mandetta diz que a pasta organiza com equipes de vigilância em saúde o monitoramento de possível contaminação dos recursos hídricos, caso do rio Paraopeba, que abastece cidades da região.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]