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Vidro quebrado da Câmara de Vereadores de São Paulo. Fernando Holiday afirma que foi alvo de disparo de arma de fogo | Reprodução/Twitter
Vidro quebrado da Câmara de Vereadores de São Paulo. Fernando Holiday afirma que foi alvo de disparo de arma de fogo| Foto: Reprodução/Twitter

A Polícia Civil de São Paulo anunciou que vai investigar um suposto disparo com arma de fogo contra o vereador paulista Fernando Holiday (DEM) na quarta-feira (26), informou O Globo. O incidente, que quebrou um vidro no quinto andar do prédio, foi registrado durante protestos contra a votação da reforma da previdência dos servidores. Segundo o jornal, o delegado que registrou a ocorrência, Julio Cesar dos Santos Geraldo, afirmou que o caso se trata de “disparo de arma de fogo” e “perigo para a vida”.

No boletim de ocorrência (BO), o delegado pede perícia com “especial urgência”. A presidência da Câmara Municipal de São Paulo também pediu perícia para investigar o vitrô quebrado. O vidro ficou com um furo que se assemelha a um tiro. 

Dia de confusão 

A votação da reforma foi marcada por tumulto entre servidores e guardas civis. Os agentes usaram bombas de efeito moral contra manifestantes, que jogaram lixo, pedras e garrafas de vidro contra os guardas e o prédio do Legislativo municipal. 

Segundo Holiday, que é favorável à reforma, o ataque ocorreu após a votação, quando ele parou na janela do quinto andar, onde fica seu gabinete, para acenar aos manifestantes que estavam na rua. 

"Ouvimos um estilhaço e achamos que era apenas uma pedra, até que um guarda olhou e viu que o buraco não era compatível com uma pedra. Parece que foi um projétil", afirmou Eric Balbinos, assessor parlamentar de Holiday. 

Em rede social, o vereador postou um vídeo em que faz um coração da janela. Na publicação, ele afirma: "a vereadora Sâmia Bomfim [PSOL] disse que eu estava fazendo gestos obscenos na janela para manifestantes na Câmara (um pouco antes de sofrer um ataque de um projétil). Veja um pouco dos meus 'gestos obscenos'". 

O MBL (Movimento Brasil Livre), do qual o vereador faz parte, afirmou que ele foi alvo de uma "tentativa de assassinato".

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