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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou nesta terça-feira (22) que foi informado pela equipe econômica que o governo não considera, “em hipótese nenhuma”, pedir uma mudança na política de preços de combustíveis da estatal.

“O governo está preocupado com os preços, está procurando ver o que pode ser feito no nível do governo”, disse. “Ficou esclarecido na reunião que, em hipótese nenhuma, em nenhum momento, passou pela cabeça do governo pedir qualquer mudança na política de preços da Petrobras. Não houve discussão em relação à política”, afirmou.

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Parente também negou que tenha sido discutido um aumento na frequência dos reajustes. “Isso nunca foi considerado. Câmbio e preços mudam diariamente, esses fatores não são provocados pela Petrobras”, completou.

Questionado sobre uma possível redução de tributos sobre combustíveis, o presidente da Petrobras afirmou que não comentaria o assunto. “O governo não entra nos assuntos da Petrobras, a Petrobras não comenta assuntos do governo.”

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A política de preços da estatal está no centro das discussões em Brasília por causa dos seguidos reajustes, que refletem a alta do petróleo no mercado internacional. O debate ganhou força depois que caminhoneiros autônomos deflagraram uma greve para protestar contra o alto custo do diesel e pelo peso dos tributos sobre os combustíveis.

Parente falou após reunião com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia, de Minas e Energia, Moreira Franco, e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

“Queriam informações sobre dinâmica do mercado, sobre como o governo poderia considerar eventuais medidas, a serem discutidas posteriormente, mas não no âmbito da Petrobras”, disse o executivo. “É reconhecido que a política de preços da Petrobras é um ciclo de reconhecimento do mercado internacional e do câmbio.”

Parente declarou ainda que o governo está preocupado com os preços, e estudando o que pode ser feito.

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Parente reforçou que a redução de preços anunciada nesta terça foi consequência do recuo no câmbio, consequência da intervenção do Banco Central no mercado. “A redução de hoje é simples de entender, porque houve uma redução importante do câmbio ontem. Essa política funciona tanto em momentos de alta quanto de baixa.”

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