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| Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

A posse do presidente Jair Bolsonaro (PSL) atraiu nesta terça-feira (01) 115 mil pessoas para a Esplanada dos Ministérios em Brasília, segundo a estimativa do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Apesar de ser abaixo da estimativa inicial, o número é maior do que o público que acompanhou as posses dos ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff somados. 

O Palácio do Planalto estimava a participação de 200 mil pessoas na cerimônia de posse de Bolsonaro e previsões mais otimistas citavam até a possibilidade de público de meio milhão de pessoas. A última posse de Dilma contou com 40 mil pessoas. Já em 2003, na primeira posse do ex-presidente Lula, 71 mil pessoas estiveram presentes nos arredores do Palácio do Planalto. 

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Durante a manhã desta terça-feira, o tempo não ajudou muito e choveu na região da Esplanada dos Ministérios. À tarde, apesar das nuvens carregadas, o clima melhorou gradativamente e o sol saiu durante a cerimônia de posse de Bolsonaro. 

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal não divulgou nenhuma estimativa de público durante o dia. Segundo o governo distrital, números só seriam anunciados após o fim da cerimônia na região central de Brasília.

Saídas fechadas e falta de água revoltam público 

As pessoas que se concentraram na Esplanada para assistir à cerimônia ficaram presas no gramado por mais de uma hora. A segurança fechou as saídas até que Bolsonaro chegasse ao Itamaraty. Grande parte do público estava na Esplanada desde esta manhã. O sol foi forte e os banheiros ficaram praticamente inutilizáveis ao fim do dia.

Os copos usados para distribuição de águas acabaram antes da liberação do público –não havia vendedores ambulantes no local.

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As equipes de saúde atenderam várias pessoas passando mal por causa do forte calor. Policiais tiveram que fazer um cordão humano em torno da barraca de atendimento médico para evitar que o público invadisse o local.

Vários dos presentes se revoltaram com a situação e afirmam que seu direito de ir e vir foi cerceado. Até as saídas serem abertas, muitos gritaram “abre, abre”.

“Bolsonaro chegou e já prendeu todo mundo. Ninguém pode sair”, ironizou um dos apoiadores.

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