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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, encaminhou ao Palácio do Planalto a exoneração do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Francisco Lopes.

A decisão de demitir Lopes foi tomada após o jornal “O Globo” divulgar que o INSS firmou um contrato de R$ 8,8 milhões com a RSX Informática Ltda, uma empresa de informática sediada em um pequeno estoque de bebidas, em Brasília.

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Segundo a reportagem, Francisco Lopes admitiu ter autorizado o gasto milionário sem verificar a procedência da empresa contratada. O contrato foi fechado no mês passado e previa a venda de um programa de computador, além de treinamento para servidores. Lopes ocupa o cargo desde dezembro, quando substituiu Leonardo Gadelha.

De acordo com o INSS, ele é formado em administração de empresas, com pós-graduação em gestão de tecnologia de informações. Servidor do Superior Tribunal de Justiça (STJ), atuou na Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social) antes de assumir a gestão do INSS.

Outro lado

A RSX Informática divulgou nota oficial. Leia na íntegra:

“A RSX Informática é vítima de uma campanha insidiosa de difamação perpetrada por meio de matérias divulgadas na imprensa com o objetivo de alimentar disputas políticas pelo comando do INSS. Os textos tendenciosos divulgados até agora têm o objetivo claro de impor ares de ilegalidade a processos públicos legais de licitação e de contratação de nossos produtos e serviços.

Diante disso, sentimo-nos na obrigação de prestar os seguintes esclarecimentos: A empresa foi fundada em Brasília, em 1998, com objetivo de integrar soluções em tecnologia para fornecimento ao mercado público e privado. Representamos, fornecemos e operacionalizamos soluções nas áreas de tecnologia da informação e desenvolvimento, como as oferecidas pela HP, Chakara, Safeval, dentre outras.

Nos últimos 12 anos levamos nossos serviços a diversos órgãos públicos, como os ministérios da Integração, do Trabalho e Emprego, Petrobras, Funasa, Fundação Banco do Brasil e INEP, sempre por meio de processos de licitação pública com contratos protegidos por cláusulas de confidencialidade. No INSS, por exemplo, nossas soluções têm o objetivo de auxiliar no combate a fraudes que alcançam a monta de R$ 90 bilhões por ano.

Desde já, estamos à inteira disposição de todos os órgãos de controle para a realização das verificações e vistorias que se fizerem necessárias em nossas instalações e documentações. Informamos ainda que todas as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas para total esclarecimento do caso e pleno reestabelecimento da verdade.

Solicitamos a este veículo a divulgação do inteiro teor desta nota como garantia do nosso direito de pronunciamento diante das graves acusações que lançam sobre nós.

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