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Aécio Neves, senador pelo PSDB de Minas Gerais | Geraldo Magela/Agência Senado
Aécio Neves, senador pelo PSDB de Minas Gerais| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) durante a deflagração da Operação Patmos, nesta quinta-feira (18). Conhecido como Fred, ele foi filmado pela força-tarefa da Lava Jato recebendo R$ 2 milhões, a mando do dono da JBS, Joesley Batista, que seriam destinados ao político mineiro.

Fred é citado em uma das gravações feitas pelo dono da empresa e que implicaram, além de Aécio, o presidente Michel Temer (PMDB). Na conversa gravada, Joesley e o senador negociam de que forma seria feita a entrega do dinheiro. O empresário teria dito que se o senador recebesse pessoalmente o dinheiro, ele mesmo, Joesley, faria a entrega. E, se Aécio mandasse um preposto, o empresário faria o mesmo. Foi quando o senador disse a seguinte frase: “Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara. E você vai me dar uma ajuda do caralho”.

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Além do primo, a irmã do senador mineiro, Andrea Neves, também foi presa. Segundo as investigações, ela teria sido a responsável por pedir o dinheiro ao dono da JBS em nome do irmão. Em ambos os casos, os mandados são de prisão preventiva e foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O ministro relator da Operação Lava Jato na Corte, Edson Fachin, ainda determinou o afastamento de Aécio Neves do mandato de senador. Fachin também levará ao plenário do STF um pedido de prisão contra Aécio.

O nome da operação desta sexta-feira, Patmos, é uma referência a ilha grega na qual o apóstolo João teria recebido mensagens do apocalipse.

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