Depois de vários adiamentos, o PSDB marcou a reunião de sua Executiva para segunda-feira (12), quando, provavelmente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já terá decidido o futuro do presidente Michel Temer. O partido deve deliberar sobre a permanência no governo Temer, a depender do desfecho do caso na Justiça Eleitoral.
A Executiva tem 48 membros e estão ali as principais lideranças do partido – entre eles, vários citados e envolvidos na Lava Jato. O presidente afastado do partido e do mandato de senador Aécio Neves aparece como integrante desse grupo.
Mesmo que o TSE salve Temer da cassação, lideranças jovens do partido devem defender o desembarque do governo. Dois dos principais representantes desse grupo integram a Executiva: a deputada federal Mariana Carvalho (RO) e o deputado federal Daniel Coelho (PE). Entre os envolvidos nas atuais investigações da Lava Jato fazem parte da Executiva o ministro do Itamaraty, Aloysio Nunes Ferreira, o senador José Serra (SP) e o ministro das Cidades, Bruno Araújo.
Os tucanos estão postergando a definição sobre a continuidade do apoio a Temer. No início desta semana, a Executiva Paulista realizou uma reunião que poderia terminar em deliberação nesse sentido, o que não ocorreu. O presidente interino do partido, o senador Tasso Jereissati (CE), agendou para esta quinta (8) encontro com os presidentes estaduais para tratar o tema. O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Trípoli (SP), também prometeu reunir a bancada da Câmara ainda nesta semana, mas ficou para semana que vem.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
-
Comandante do Exército pede fé nos princípios democráticos e na solidariedade do povo
Deixe sua opinião