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| Foto: NELSON ALMEIDAAFP

O presidente nacional do PSL, o deputado federal eleito Luciano Bivar (PSL-PE), se reuniu na manhã dessa quarta-feira (2), em Brasília, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e fechou o apoio da bancada à reeleição dele para o comando da Casa. 

Em troca, Maia se comprometeu a entregar ao PSL o comando de duas comissões importantes, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e Comissão de Finanças e Tributação, além da 2ª vice-presidência da Câmara. 

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"Maia se comprometeu a apoiar as pautas do governo Bolsonaro. O PSL vai ganhar o espaço que merece devido ao tamanho de sua bancada”, disse Bívar. 

Ainda segundo o presidente do PSL, que tem 52 deputados, os nomes do partido que ocuparão as comissões ainda não foram definidos. A legenda resistia em apoiar Maia e corria o risco de ficar fora dos principais espaços de poder da Câmara. 

O PSL tem a segunda maior bancada da Casa e pretende chegar à primeira após a janela partidária. 

No Senado 

Bivar também lançou o senador eleito Major Olímpio como candidato à presidência do Senado. Olímpio, por sua vez, diz que ainda está avaliando. "Fui intimado pelo Bivar durante a posse. Ele realmente me veio com essa proposta e eu pedi para refletir. É o que mais eu tenho feito nas últimas 24 horas, estamos ponderando a situação", disse ao Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado. 

Segundo o presidente do PSL, Olímpio reúne todas as condições de presidir a Casa. "A princípio, ele relutou sobre o assunto, mas o fato é que existe um monte de senador que não tem candidato", comentou. "Olímpio é formado em sociologia, Direito e obteve nove milhões de votos na maior unidade federativa do Brasil. Então tem todas as condições de presidir o Senado, com muita dignidade. 

Para Olímpio, que é atualmente deputado federal, há uma série de questões a serem ponderadas, como se a votação será aberta ou fechada e se haverá a possibilidade de segundo turno. "Eu como brasileiro, gostaria muito que a transparência fosse absoluta e que a eleição fosse aberta - a sociedade tem o direito de saber como votam seus senadores", disse.

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