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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O deputado federal Felipe Francischini (PSL-PR), de 27 anos, foi indicado pelo próprio partido para presidir a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara. Ele deve tomar posse no cargo após o Carnaval, tornando-se o segundo presidente mais jovem da CCJ desde a Assembleia Constituinte – atrás do ex-deputado Leonardo Picciani (MDB-RJ), que era dois meses mais jovem quando assumiu o cargo.

Deputado de primeiro mandato, Francischini desempenhará um papel chave na comissão mais importante da casa, responsável por analisar a constitucionalidade dos projetos que tramitam na Câmara, como a reforma da Previdência e o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro.

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A indicação de Francischini partiu do presidente do PSL, Luciano Bivar, que definiu um esquema de rodízio dentro da própria sigla para dirigir a CCJ: primeiro o deputado paranaense em 2019, depois Marcelo Freitas (MG), em 2020, e por último Bia Kicis (DF), em 2021. A presidência da comissão foi prometida ao partido de Jair Bolsonaro na negociação que definiu o apoio do PSL à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para presidência da Câmara.

Herdeiro político

Filho do deputado Fernando Francischini (PSL), que trocou a Câmara Federal pela Assembleia Legislativa do Paraná nas eleições de 2018, Felipe recebeu a segunda maior votação do estado: mais de 241 mil votos. É formado em Direito pelo Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba), membro da igreja evangélica Assembleia de Deus e herdeiro político do pai, ex-delegado da Polícia Federal que ganhou notoriedade ao prender o narcotraficante colombiano Juan Carlos Abadia. Felipe foi deputado estadual no Paraná entre 2014 e 2018.

Ao blog do jornalista João Frey na Gazeta do Povo, ele disse que sua experiência como deputado estadual e sua capacidade de diálogo com todo o partido foram determinantes para que seu nome fosse escolhido para a CCJ.

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