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Protestos de caminhoneiros Paralisação dos caminhoneiros na Rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro. | Tânia Rêgo/Agência Brasil
Protestos de caminhoneiros Paralisação dos caminhoneiros na Rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O governo prometeu uma queda de R$ 0,46 no preço do litro do óleo diesel, como parte de sua proposta para encerrar a greve dos caminhoneiros, que nesta segunda-feira (28) entrou em seu oitavo dia. Mas a redução não será imediata.

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Desse “desconto”, R$ 0,16 só virão após a aprovação, pelo Congresso Nacional, da reoneração da folha de pagamento, que garantirá parte dos recursos para zerar a cobrança da Cide e subsidiar o preço do combustível. E os outros R$ 0,30 dependem da “operacionalização do mecanismo de subvenção”, pelo qual o governo vai bancar parte da redução tanto nas refinarias da Petrobras quanto nas importadoras de combustível.

As informações são do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que deu entrevista há pouco ao canal Globonews. Segundo ele, a queda de preço deve chegar aos caminhoneiros até o fim da semana.

Na noite de domingo (27), ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, havia afirmado que a queda de preço seria imediata. No entanto, as três medidas publicadas em edição extra do Diário Oficial da União – que, para o governo, fariam os caminhoneiros retomar as atividades – não tratam do preço do diesel. E sim de um valor mínimo de frete, da reserva de 30% das cargas da Conab para transportadores autônomos e da isenção de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios.

A demora na redução irritou caminhoneiros. “O presidente chega e dá a versão de que já vão ser 46 centavos, que já não são suficientes para nós. Mas a proposta do governo está maquiada, infelizmente. Vamos dizer que aceitássemos os 46 centavos que, a princípio, ninguém quer aceitar. De imediato, seriam aplicados 30 centavos na bomba. E 16 centavos não são agora, precisa aprovar outra lei”, disse à Gazeta do Povo um transportador autônomo que está acampado às margens da BR-116 em Quatro Barras, na região metropolitana de Curitiba.

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