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O presidente Michel Temer assina o decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do governador do estado, Luiz Fernando Pezão | Beto Barata/PR
O presidente Michel Temer assina o decreto de intervenção federal no estado do Rio de Janeiro, ao lado do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e do governador do estado, Luiz Fernando Pezão| Foto: Beto Barata/PR

Após participar de reunião com o presidente Michel Temer e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), garantiu a aprovação, na segunda-feira, 19, do decreto de intervenção federal na área de segurança pública do governo fluminense. Maia defendeu a intervenção e negou desconforto por não ter sido consultado sobre a medida. 

"Teremos apoio para aprovar o decreto da intervenção na segunda-feira à noite", disse Maia, no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, onde ocorreu a reunião com Temer. 

Maia ponderou que, em dez meses, até o fim do ano, não será possível resolver a crise de segurança do Rio, mas que a intervenção é um bom início, pois será possível "requalificar" as polícias estaduais.

Segundo o deputado, a crise fiscal do Estado causou déficit de segurança pública, e a sociedade do Rio esperava por essa medida. "Decisão de intervenção é do presidente, mas apoio porque sensação da população é de pânico", afirmou Maia.

Segundo Maia, a reunião deste sábado não discutiu questões operacionais nem ações previstas na intervenção. Para o deputado, a intervenção traz dois momentos, primeiro, de entrada ostensiva das Forças Armadas, e, depois, de reestruturação da área de segurança pública do Rio. A reunião serviu, portanto, para tratar de condições e motivações da intervenção, afirmou Maia.

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